Adaf, Idaf e Idaron instituíram Plano de Contingência que prevê ações coordenadas entre os estados

FOTO: Alice Leão/SECOM-AC
A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) assinaram, na quinta-feira (07/08), o Termo de Cooperação Técnica que institui o Plano de Contingência Para Proteção da Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, recentemente reconhecida pela Organização Mundial de saúde Animal (OMSA).
O documento prevê ações conjuntas envolvendo os três estados para a manutenção do NOVO status sanitário. Participaram da assinatura o diretor-presidente da Adaf, José Omena, e os presidentes do Idaf, José Francisco Thum, e da Idaron, Júlio César Peres.
“O impacto disso é uma segurança para os nossos rebanhos e tornar a vigilância ainda mais ativa, para que mal nenhum atinja nossos rebanhos. E a gente mostre para os outros países que estamos consolidados com as orientações do Ministério da agricultura e pecuária, junto com as agências de defesa agropecuária”, destacou José Omena.


O principal objetivo do plano de contingência é estabelecer ações de prevenção a uma possível ocorrência de febre aftosa em zonas ou países adjacentes, estabelecendo um fluxo coordenado de ações entre os estados que compõem a zona, mapeando e registrando pontos de vulnerabilidade para animais e produtos de risco, protegendo a zona livre da doença de ameaças externas e viabilizando respostas rápidas, baseadas em dados atualizados de risco.
O documento prevê, ainda, a instituição de uma Comissão Interestadual da Zona Livre Sem Vacinação, composta por representantes do Serviço Veterinário Oficial do Amazonas, Acre e Rondônia e da iniciativa privada ligada ao setor, em cada um dos estados.
Após a assinatura do termo, em que cada um dos estados que compõem a zona livre de febre aftosa sem vacinação se compromete a cumprir as medidas necessárias à manutenção do status sanitário, o plano será apresentado à OMSA. O conjunto de ações nele previsto garante preservar a condição sanitária alcançada, além de conquistar a confiança dos mercados no agronegócio nacional e internacional.


No dia 29 de julho, em Brasília, o Amazonas recebeu do Ministério da agricultura e pecuária (Mapa) o documento que chancela o status sanitário internacional de livre de febre aftosa sem vacinação. O certificado foi entregue ao diretor-presidente, José Omena.
O documento havia sido entregue pela OMSA ao Brasil em maio, em Paris, onde está sediada a organização internacional. Agora, o Mapa entregou o certificado individualmente a cada um dos 22 estados que evoluíram para o NOVO status sanitário, que passa a abranger todas as regiões.
Na prática, o NOVO status representa para os pecuaristas redução de gastos com vacinação, além de possibilitar a abertura de novos mercados, colocando o Amazonas e o restante do país em um NOVO nível de produção, possibilitando o desenvolvimento do setor de produção de proteína animal.
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