Com 83 estabelecimentos já registrados, autarquia convoca granjeiros que atuam na ilegalidade
FOTO: Divulgação/ Adaf
Impulsionada pelo montante de 83 granjas avícolas já registradas no Amazonas, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) lançou a campanha “Granja Legal: Vantagens para o seu negócio!”, nesta quarta-feira (09/04), na sede da Cooperativa dos Agricultores do Ramal do Pau Rosa e da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento do Tarumã-Mirim (Copasa), no quilômetro 14 do Ramal do Pau Rosa, na rodovia BR-174.
A iniciativa contou com a participação da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Associação Amazonense de Avicultura (AAMA), do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM), da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea).
Segundo o diretor-presidente da Agência de Defesa, José Omena, o lançamento da campanha foi um sucesso e mostrou aos produtores a importância da garantia da sanidade dos animais existentes nas propriedades e da atuação do granjeiro de forma legalizada.
“A abertura aconteceu em grande estilo e contou com a adesão dos produtores do Ramal do Pau Rosa. O que significa que o produtor quer realmente se regularizar. A gente atendeu a um pedido do governador Wilson Lima, proporcionando uma forma de o Governo do Estado chegar até os produtores rurais, legalizando as granjas”, explicou o gestor, destacando que a campanha será lançada em outros ramais.
No Amazonas, a Adaf é o órgão responsável por registrar este tipo de estabelecimento. Para obter a regularização, o proprietário precisa dar entrada no pedido de registro em um escritório da autarquia, dos municípios onde as granjas estão sediadas, e comprovar o cumprimento de ações de biossegurança como a aplicação de vacinas e o emprego de estrutura adequada para evitar a entrada de outros animais nos plantéis. O registro é também um dos requisitos para a adesão do estabelecimento junto ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE-AM), certificação necessária para a comercialização de produtos de origem animal no Amazonas.
A fiscal agropecuária e coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA/Adaf), médica veterinária Larissa de Carvalho Araújo, explica que os produtores que buscarem a regularização dentro do período de vigência da campanha receberão isenção de taxas.
“A campanha de regularização de granjas terá um prazo inicial de 180 dias e os produtores que buscarem a Adaf de forma espontânea de boa-fé receberão isenção das taxas de registro, de cadastro e renovação, como um incentivo. A recepção dos avicultores foi muito boa, os produtores interagiram, colocaram as suas dúvidas e o que estiver ao alcance da Adaf nós vamos viabilizar para que a campanha surta o efeito que a gente espera”, destacou.
Segundo dados da Gerência de Defesa Animal (GDA/Adaf), até o momento existem 83 granjas legalizadas no Amazonas. Omena afirma que o número é reflexo do compromisso assumido no início da sua gestão, de dar celeridade aos pedidos de registro e certificação feitos por estabelecimentos locais junto à autarquia.
“A Adaf se esforça a cada dia para auxiliar os produtores, zelar pela saúde pública e fomentar a economia do Amazonas. As novas certificações e registros mostram como esse compromisso vem dando certo, gerando emprego e levando produtos locais para outras unidades da federação”, destacou.
Para o produtor rural e diretor financeiro da Copasa, Vidal Pereira, o apoio do estado facilita a vida do produtor. “A gente não consegue andar sozinho, então esse apoio do Governo e das secretarias é essencial”, afirmou.
Atendimento volante
Após o lançamento da Campanha “Granja Legal: Vantagens para o seu negócio!”, os avicultores presentes puderam dar entrada no cadastro pessoal junto à autarquia, por meio do atendimento volante oferecido pelos servidores da Unidade Veterinária Local (UVL/Manaus), na sede da Copasa. Todos os produtores munidos de RG, CPF, comprovante de residência e documento de titularidade da propriedade puderam ter acesso ao serviço.
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