Fórum foi voltado para estabelecimentos de assistência e de interesse à saúde
O 1º Fórum Amazonense de Vigilância Sanitária em Arquitetura e Engenharia reuniu mais de 250 participantes, nesta quarta-feira (07/08), discutindo sobre ações de vigilância sanitária, fortalecendo o oferecimento de ambiente seguro e de qualidade, e assegurando conformidade com as normas sanitárias. A iniciativa foi voltada para Estabelecimentos de Assistência à saúde e os Estabelecimentos de Interesse à saúde.
De iniciativa da Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de saúde do Amazonas (SES-AM), o fórum detalhou a discussão sobre ações que incluem a prevenção de eventos adversos, a melhoria da eficiência dos serviços e o fortalecimento da confiança da população no sistema de saúde, visando o impacto positivo na saúde pública.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, evidenciou a ação integrada da ação. “O fórum faz parte de uma série de eventos que fizemos desde segunda-feira em homenagem à Vigilância Sanitária e visa reunir vários segmentos da sociedade para discutir sobre arquitetura e engenharia em vigilância sanitária”, destaca a diretora.
O diretor de Vigilância Sanitária da FVS-RCP, Jackson Alagoas, alerta para a necessidade de estruturas adequadas no cuidado com a saúde. “Se uma estrutura não está adequada, PODE se traduzir em problemas e riscos para as pessoas. Então, a FVS cumpre o papel como órgão sanitário em trazer orientação, informação e ajustar esse cenário para que ele seja, cada dia mais, seguro”, afirma.
FOTO: Roberto Carlos/SECOM
A iniciativa reuniu participantes que atuam em Manaus e no interior do Estado. Um dos palestrantes do fórum, o coordenador de planejamento e projetos do Departamento de infraestrutura em saúde da SES-AM, Joelney Ozório, enfatizou a complexidade dos projetos arquitetônicos voltados para a saúde que devem levar em consideração o aspecto social.
“No segmento de projetos para a construção civil, os projetos arquitetônicos e de engenharia para a área de saúde são os mais complexos, porque são extremamente normalizados e tem nuances que tem o aspecto humano, social, que precisa ser observado”, afirmou Joelney.
Uma das instituições presentes no fórum é o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM). O superintendente-adjunto da instituição, Andrew Müller, destacou a relevância de compartilhar conhecimentos que dizem respeito à gestão de empreendimentos.
“A vigilância sanitária compreende um conjunto de ações para promover a qualidade da saúde na população. No ponto de vista de empreendimentos, (isso) se inicia na fase de planejamento desses empreendimentos uma vez que as normas devem ser seguidas desde o planejamento até a execução”, destacou Andrew.
Coordenadora de vigilância sanitária em Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus), Abigail Riça, destaca que as equipes de vigilância sanitária municipais são fortalecidas com iniciativas como a do evento. “Esse fórum é muito importante, porque temos uma parte de engenharia onde a gente verifica as plantas (de edificação). É um momento de conhecimento que vou levar para os meus fiscais”, disse.
FOTO: Roberto Carlos/SECOM
Fórum de Vigilância Sanitária
O 1º Fórum de Vigilância Sanitária em Arquitetura e Engenharia é uma realização da FVS-RCP e entre os assuntos abordados na programação estão a relevância das ações da vigilância sanitária na intervenção dos Riscos Sanitários com enfoque nas estruturas físicas; o alcance das ações de arquitetura e engenharia em vigilância sanitária no Amazonas; a problemática das estruturas físicas na qualidade das áreas de Serviços de saúde e Produtos; a complexidade de planejamento e administração dos projetos básicos de arquitetura sob a regulação da vigilância sanitária, além da análise e aprovação desses projetos na FVS-RCP e na vigilância sanitária de Manaus.
Além da FVS-RCP e da SES-AM, participam do fórum a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), CREA-AM, Secretaria Municipal de saúde (Semsa) de Manaus, Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU-AM).
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