Nesta quinta-feira (12), a Suframa realizou uma visita técnica às instalações da Companhia Energética Amazonense (CEA), localizada no bairro Zumbi, zona Leste de Manaus. A visita contou com a presença de membros da Suframa e representantes da Companhia Energética Amazonense (CEA) que integra a Global Participações em Energia S.A. (GPE), para conhecer o desenvolvimento da nova usina termelétrica UTE Manaus 1, um dos projetos mais recentes da companhia.
Representando a Suframa, estiveram presentes o superintendente-adjunto Executivo, Luiz Frederico Aguiar; o superintendente-adjunto de Projetos, Leopoldo Montenegro; o assessor técnico da Superintendência-Adjunta de Operações, Ricardo Silva; o coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Arthur Lisboa, e o gerente de projetos da Superintendência-Adjunta Executiva, Ozenas Maciel. Pela empresa, participaram o diretor-presidente da CEA, Cassiano da Silva; o diretor-técnico da CEA, Bruno Menezes; a diretora administrativo-financeira, Thaís Salvatori; o Gerente de Operação e Manutenção da área de elétrica, Ricardo Monteiro Filho; o diretor de Relações Institucionais da GPE, Juliano Matos; e o gerente de Projetos, Arlindo Facadio.
Durante a visita, a delegação conheceu o terreno onde está em construção a UTE Manaus 1, uma usina termelétrica com capacidade instalada de 163 Megawatts (MW). De acordo com as informações apresentadas à Suframa, o projeto é resultado de um investimento de um pouco mais de R$ 1 bilhão e tem previsão de entrada em operação comercial em 31 de dezembro de 2026. A usina utilizará gás natural fornecido pela Petrobras, a partir do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, e distribuído localmente pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás).
O diretor-presidente da CEA, Cassiano da Silva, destacou a importância da energia a gás para o desenvolvimento regional. “A UTE Manaus 1 é um empreendimento de 163 megawatts de potência instalada, que vai consumir cerca de 695 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Esse projeto é uma mola propulsora para o desenvolvimento da região, melhorando a qualidade do fornecimento de energia elétrica e assegurando a manutenção e o crescimento do mercado de gás natural no Amazonas”, afirmou Cassiano.
Segundo o diretor-presidente, o projeto da UTE Manaus 1 deverá gerar cerca de 1.200 empregos diretos no pico das obras, que incluem a construção da usina e a montagem de suas estruturas. “No momento, cerca de 350 pessoas já estão trabalhando no projeto, entre colaboradores próprios e terceirizados, com uma equipe de gerenciamento composta por aproximadamente 45 a 50 profissionais. Esse número deve crescer significativamente à medida que as obras avançam e a fase de montagem eletromecânica se inicia, prevista para o primeiro semestre de 2025”, detalhou. Atualmente, o projeto está na fase de terraplenagem, iniciada em agosto de 2023.
A UTE Manaus 1 é uma planta de ciclo combinado que utilizará uma tecnologia que promete alta eficiência energética, reduzindo significativamente o consumo de gás necessário para gerar eletricidade. “Essa eficiência é garantida pela utilização de duas caldeiras de recuperação de calor que vamos implantar para aproveitar o gás de exaustão das turbinas para gerar vapor, acionando uma turbina a vapor adicional. Isso reduz muito a necessidade de gás para gerar mais eletricidade”, explicou o diretor-presidente.
EstratégicaLocalizada em uma área de 220 mil metros quadrados no Distrito 2, na expansão do Distrito Industrial de Manaus, a planta tem localização estratégica, próxima ao complexo industrial e aos principais centros de consumo. “Essa localização fortalece o Polo Industrial da região, impulsionando seu crescimento e desenvolvimento com o apoio da Suframa e atraindo novos investimentos para a expansão da infraestrutura energética local”, observou Cassiano.
SegurançaPara o superintendente-adjunto Executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, o projeto é crucial para garantir a segurança energética do Polo Industrial de Manaus. “Este projeto assegura o fornecimento de eletricidade para a capital amazonense, especialmente após 2030, quando se encerram os contratos de fornecimento das principais termelétricas na cidade. A UTE Manaus 1 se tornará uma base de suporte essencial para o polo industrial e a economia local”, destacou.