A Suframa participou dos debates realizados durante o “Seminário sobre os desafios e oportunidades para pesquisa e inovação na Amazônia e Florestas Tropicais”, ocorrido na terça-feira (17) e nesta quarta-feira (18), no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. O evento foi organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a Unesco, a Suframa e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), como parte das atividades do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20 (G20 RIWG).
A Autarquia foi representada na cerimônia de abertura, ocorrida na terça-feira (17), pelo coordenador-geral de Desenvolvimento Regional da Suframa, Igor Bahia Costa. O seminário, que integra as ações da presidência brasileira do G20, abordou os principais desafios e oportunidades para a pesquisa e inovação na Amazônia e outras florestas tropicais, por meio de seis painéis distribuídos ao longo dos dois dias de evento. “O seminário é uma oportunidade única para reforçarmos o papel da Amazônia como protagonista global na agenda de inovação e sustentabilidade. A Suframa está comprometida em fomentar iniciativas que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos naturais, criando um modelo sustentável para as futuras gerações”, afirmou Igor Bahia Costa
O primeiro dia foi marcado por discussões sobre descarbonização e mudanças climáticas, com um painel coordenado por Amy Duchelle, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e do INPA apresentaram soluções para mitigar os impactos das mudanças climáticas na região amazônica e estratégias de combate ao desmatamento.
Outro destaque do dia foi o painel sobre conhecimento tradicional e diversidade, liderado pela professora Marilene Correa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O debate reuniu acadêmicos e representantes de comunidades indígenas para discutir a importância da integração dos saberes tradicionais na ciência, como forma de promover a inclusão e combater desigualdades.
O segundo dia focou na bioeconomia e na inovação aberta para cooperação internacional em ciência, tecnologia e inovação. Sob a coordenação de Roberto Porro, da Embrapa Amazônia Oriental, o painel sobre bioeconomia destacou o potencial econômico da Amazônia e explorou formas de utilização sustentável dos recursos naturais da região. A sessão contou com participações relevantes de especialistas brasileiros e estrangeiros. os quais trouxeram visões sobre o uso responsável da biodiversidade amazônica.
RelatórioFinalizado o seminário, um relatório será elaborado pelo Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, com as principais conclusões dos debates. O documento orientará as ações futuras do G20, em especial no que tange à preservação das florestas tropicais e à sustentabilidade da Amazônia, reforçando o papel essencial da região no equilíbrio climático global.