Da Redação – Em menos de uma semana, a Prefeitura de Manaus sofreu três ataques de vandalismo: fechamento de tampas de bueiro no Centro histórico da cidade, causando alagações durante forte chuva; roubo de parte de ecobarreira; e pichação do recém-inaugurado Parque Municipal Gigantes da Floresta.
Na última quarta-feira (10/7), trechos de ruas do Centro histórico de Manaus alagaram durante forte chuva, ainda que não seja comum esses trechos sofrerem com o problema, mesmo durante o período do inverno mais rigoroso. Além do transtorno ao trânsito de carros e pedestres, prejuízos ao comércio.
No mesmo dia, durante os trabalhos para resolver o problema, servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) constataram que as tampas de bueiros, localizadas nas esquinas das ruas que mais alagaram, como a Saldanha Marinho, estavam tampadas com placas de gesso. Vídeos divulgados pela Secretaria, denunciando a situação, viralizaram nas redes sociais.
Outro caso de vandalismo aconteceu no Parque Gigantes da Floresta. Com menos de duas semanas de inaugurado, entre as zonas Norte e Leste da capital amazonense, o parque temático foi pichado. O prefeito de Manaus, David ALmeida, denunciou o caso nas redes sociais dele. Indignado com o ataque ao patrimônio público, ele ofereceu pix de R$ 1 mil para quem ajudar a identificar os criminosos.
Já nesta terça-feira (16/7), parte da ecobarreira instalada no Igarapé do Franco, no bairro Petrópolis, localizado na Zona Sul, foi roubada. O prefeito de Manaus esteve no local e mais uma vez apelou para que a população denuncie atos de vandalismo.
INDIGNADO
“Vamos atrás de todos aqueles que estão tramando contra Manaus. Um elemento que efetua um furto como esse está trabalhando contra o meio ambiente, contra a Prefeitura. Se você tem alguma informação ligue para o 153 (Guarda Municipal)”, pediu o prefeito.
As ecobarreiras são um projeto da Prefeitura, iniciado neste ano, que está contribuindo para despoluir os igarapés da cidade, sobretudo evitando que o lixo superficial chegue ao rio que banha a capital, o Rio Negro. As estruturas flutuantes já estão instaladas em oito igarapés e se mostraram extremamente eficientes, projeto que tem sido elogiado pela população.