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75ª Reunião Ordinária do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia, realizada por videoconferência, credenciou seis novos institutos para execução de atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na Amazônia Ocidental e Amapá.
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Publicado em
16/10/2024 15h02
Reunião realizada nesta quarta-feira (16) foi a terceira ordinária do Capda neste ano (Foto: Divulgação/Suframa)
O Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda) realizou, nesta terça-feira (16), a sua 75ª Reunião Ordinária, por videoconferência, na plataforma virtual Teams. Durante o encontro, os comitentes aprovaram o credenciamento de seis institutos para a execução de atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na Amazônia Ocidental e Amapá. Também foi apresentada uma análise sobre o impacto econômico de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), evidenciando sua contribuição em termos de geração de receita, criação de empregos e arrecadação tributária.
A terceira reunião ordinária do ano foi conduzida pelo diretor de Transformação Digital e Inovação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Marcos Toscano Siebra Brito, na função de coordenador do Capda. O superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa, Waldenir Vieira, atuou como secretário-executivo do Comitê pela Autarquia.
Durante a reunião, foram credenciados: unidade de Boa Vista-RT do Instituto Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia de Software (ICTS); o Instituto Amazônia Sci-Tech; o Hospital Universitário Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam); o Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA); a Fundação Oswaldo Cruz Noroeste (Fiocruz/RO); e o Instituto de Tecnologia da Amazônia (Intecam). O credenciamento dos institutos foi aprovado por unanimidade pelos membros do comitê.
O credenciamento no Capda garante que a instituição habilitada cumpre os requisitos técnicos e legais para conduzir projetos em PD&I e, portanto, pode receber recursos de empresas que precisam investir em inovação para usufruir de benefícios fiscais previstos pela Lei de Informática da Amazônia (Lei nº 8.387/1991).
A reunião também contou com uma apresentação da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI) de um estudo sobre o impacto econômico dos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) privados. Segundo os dados, entre 2021 e 2023, os ICTs e outras empresas, por meio de atividades de PD&I e serviços especializados, geraram R$ 57 bilhões em receita, arrecadaram R$ 12 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, e impactaram positivamente 243 mil empregos.