Arboviroses são um grupo de doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos, e sua prevenção é crucial para a saúde pública. Neste informe, a Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou dados atualizados sobre arboviroses no estado do Amazonas. A informação foi disponibilizada em 18/04, e é fundamental para a compreensão da situação epidemiológica da região.
Segundo o levantamento, de 1º de janeiro até 18 de abril de 2023, foram notificados 23.345 casos suspeitos de arboviroses, com 3.800 casos confirmados de dengue, 49 de Chikungunya, e 83 de Zika. Adicionalmente, 2.729 casos foram diagnosticados como Febre Oropouche, enquanto 73 casos de Febre do Mayaro também foram registrados. Esses dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) são de grande relevância para entender a disseminação das arboviroses na região.
É preocupante notar que nesta edição do informe, foram registrados dois óbitos por dengue: um de Manaus e outro de Lábrea. Essa situação destaca a necessidade urgente de medidas efetivas de combate e prevenção. Além de Manaus, outros municípios como Tefé, Manacapuru, e Tonantins também apresentaram um número significativo de casos de arboviroses com 1.470, 1.204, e 1.032 casos respectivamente, segundo os dados coletados.
A prevenção contra as arboviroses é sempre a melhor estratégia. Uma das abordagens mais eficazes para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o vetor responsável pela transmissão dessas doenças, é eliminar os locais de acúmulo de água. Isso inclui a remoção de água parada em pneus velhos, vasos de plantas, garrafas vazias e outros recipientes plásticos. A conscientização da população é essencial nesse processo, uma vez que pequenas ações podem resultar em grandes mudanças na redução de casos.
Além do combate aos focos de água parada, outras medidas de prevenção são recomendadas para proteger-se da Febre Oropouche. Evitar a entrada em áreas de mata e beiras de rios, especialmente entre as 9 e 16 horas, e realizar a limpeza frequente de quintais são práticas importantes. Outro fator a ser considerado é a utilização de repelentes, que podem oferecer uma camada adicional de proteção contra as picadas de mosquitos.
Diante dos dados alarmantes apresentados, a mobilização da comunidade e das autoridades de saúde é necessária para implementar ações que visem reduzir os casos de arboviroses no Amazonas. O acesso a informações precisas e claras, como as que foram divulgadas pela FVS-RCP, é vital para o enfrentamento dessas doenças.
Portanto, é imprescindível que todos os cidadãos se unam no combate às arboviroses, adotando procedimentos de prevenção e cuidado, garantindo que novos casos não surgam e que as doenças não continuem a se espalhar na população. Combater as arboviroses é uma responsabilidade coletiva, e a conscientização é o primeiro passo nesse importante trabalho de saúde pública.
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