Durante a Sessão Plenária realizada nesta terça-feira (06/06), o vereador William Alemão (Cidadania), utilizou seu tempo regimental para chamar a atenção de seus colegas vereadores para a situação caótica enfrentada pelos trabalhadores que usam o transporte público coletivo para chegar na região do bairro do Tarumã.
Desde fevereiro de 2021, o vereador tem levantado essa questão na tribuna da Casa Legislativa e solicitando providências ao Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) em relação ao transporte público oferecido na região do Tarumã. Anteriormente, a região contava com as linhas 126, 003 e 006, porém, recentemente, houve uma mudança de rota que afetou diretamente os usuários. Além disso, o vereador destaca a necessidade de uma estação na Avenida do Turismo que beneficie essas pessoas.
A situação se agrava nos fins de semana, quando a frota de ônibus é reduzida, tornando o serviço ainda mais precário. O vereador critica o fato de o IMMU não assumir a responsabilidade por essa situação e transferir a culpa para o Acordo Operacional das Empresas de Transporte Coletivo (ACOP). Como resultado, a população é obrigada a utilizar o transporte irregular nessa região de difícil acesso.
Devido a sua preocupação com essa situação, o vereador William Alemão assinou recentemente a CPI do Transporte Coletivo, proposta pelo vereador Rodrigo Guedes (Republicanos). No entanto, ainda faltam 11 assinaturas para que a CPI seja instalada na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
O diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins, prometeu ao parlamentar a realização de um atendimento itinerante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) na região, para a emissão de carteirinhas na hora, o aumento da quantidade de linhas nos diferentes turnos e nos finais de semana. No entanto, até o momento, nenhuma dessas medidas foi cumprida, segundo ele.
“Não há lados envolvidos, mas apenas o lado dos usuários do transporte público, que desejam ir trabalhar e muitas vezes precisam enfrentar dificuldades para chegar ao serviço. A falta de ônibus na região das Marinas tem obrigado um verdadeiro exército de trabalhadores a percorrer diariamente de 4 a 6 quilômetros a pé, a fim de chegar aos seus locais de trabalho” relatou o vereador Alemão.