violência doméstica é um tema que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Recentemente, os Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) e do Idoso (Ceci) têm desempenhado um papel crucial no combate a essa problemática. Durante esta semana, várias ações estão sendo realizadas em apoio à campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da violência contra as Mulheres”. Essas atividades incluem palestras de conscientização, rodas de conversa, exposição de cartazes e distribuição de material informativo, todos voltados para aumentar a conscientização sobre a violência doméstica e os maus-tratos.
Uma das atividades que se destacou foi a roda de conversa intitulada “Não quero ser a próxima”, realizada no Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, na Cidade Nova, zona norte. Esta roda foi conduzida pela assistente social Eliete Silva, que tem uma história poderosa e transformadora para compartilhar. Após sofrer várias formas de violência física e emocional, ela conseguiu superá-las por meio da educação e da formação profissional em serviço social. Eliete agora usa sua experiência para ajudar outras mulheres a reconhecerem os sinais de violência e a buscarem ajuda. Sua abordagem prática inclui uma busca ativa às mulheres que estão enfrentando situações de depressão e isolamento devido aos maus-tratos.
É fundamental que as mulheres que enfrentam a violência doméstica sintam-se apoiadas e acolhidas, como ressalta a diretora do centro, Elizabeth Maciel. Ela enfatiza que a sociedade deve estender a mão e acolher as mulheres, sem julgamentos. O desafio é ainda mais intenso para aquelas que, além da violência, enfrentam dificuldades financeiras que dificultam a saída de casa e a busca por ajuda. O rompimento do ciclo da violência é uma questão complexa que precisa ser abordada com empatia e compreensão.
Os CECFs estão promovendo outras ações em conjunto com a campanha, como palestras em diferentes localidades. No CECF Maria de Miranda Leão, por exemplo, foi realizada uma palestra do Instituto “As Manas”, focando na prevenção e no enfrentamento da violência contra as mulheres. Outra iniciativa no CECF Magdalena Arce Daou abordou o tema através de debates e palestras voltadas para a comunidade, destacando a importância da informação e do apoio mútuo. Além disso, o CECF André Araújo também participou ativamente, promovendo um encontro com representantes da Procuradoria da Mulher.
Os centros de convivência não param por aí e têm programadas mais rodas de conversa e atividades que visam envolver toda a comunidade na luta contra a violência doméstica. No CECF 31 de Março, por exemplo, uma roda de conversa será realizada, proporcionando um espaço seguro para que mulheres compartilhem suas experiências e busquem apoio.
As ações que estão sendo desenvolvidas vão além das palestras e rodas de conversa. O movimento internacional destaca a necessidade de medidas preventivas e de combate à violência doméstica. Isso inclui a sensibilização da população, orientações específicas para mulheres em situações de vulnerabilidade, atendimento psicossocial e a divulgação de canais de denúncia, como o Disque 100 e o 180. Além disso, as intervenções visam iluminar espaços públicos para aumentar a visibilidade da violência doméstica e engajar a comunidade na luta pelo fim dessa realidade.
A UNIÃO e o apoio são fundamentais para transformar a vida das mulheres que passam por tais situações. Por meio das ações realizadas nos CECFs, espera-se não apenas conscientizar, mas também empoderar essas mulheres, mostrando que elas não estão sozinhas e que há caminhos para a superação e recuperação.
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