Há pelo menos quatro meses, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), realiza obras de contenção de erosão na comunidade Parque das Tribos, no Tarumã, zona Oeste. Na última semana, o serviço foi paralisado devido ao furto de combustível dos maquinários.
O secretário de Obras, Renato Junior, esteve na rua Siusi, nesta terça-feira, 18/4, dia em que a comunidade completa 9 anos, para dialogar com os moradores e para acolher as demandas de infraestrutura.“Esse é o primeiro bairro indígena de Manaus que abriga cerca de 750 famílias e 35 etnias. Por isso, o prefeito David Almeida determina total atenção e suporte a essas pessoas. Estamos cuidando dessa área e tomando nota de todas as demandas apontadas pelos moradores”, afirma o secretário.
“É uma alegria para a gente receber, finalmente, o poder público na nossa comunidade. Passamos anos esquecidos, sem ter uma gestão que olhasse para nós. Nos alegramos ao ver o secretário Renato, a mando do prefeito David, chegar aqui e parar para nos ouvir. Podemos dizer que agora temos uma prefeitura que se importa com a população indígena de Manaus”, relata a moradora Eliza Sateré.
Sobre o furto de combustível e paralisação da obra, Renato Junior lamenta o ocorrido e explica que haverá uma investigação para identificar o autor do furto de óleo diesel dos equipamentos públicos.“Situação delicadíssima. Meliantes roubaram duas vezes o tanque de combustível das máquinas, inviabilizando a continuidade do serviço, uma vez que danificaram as mangueiras dos veículos, e quem perde com isso é a população. Os serviços aqui tiveram que ser paralisados e as máquinas, que eram para estar atuando em outras obras, estão paradas. Já acionamos o Comando Geral da Polícia Militar que vai reforçar a segurança da área para que os trabalhos sejam retomados”, explica Renato Junior.
Só na última semana, duas ações de furto ocorreram no local. Os equipamentos utilizados diariamente pela Prefeitura de Manaus na comunidade Parque das Tribos tiveram as mangueiras cortadas e as tampas do tanque rompidas.
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Texto – Valesca Martins / Seminf
Fotos – Márcio Melo / Seminf
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