O Laboratório de Estatística da Universidade Federal do Amazonas (Labest/Ufam) é um dos parceiros do Estudo da Saúde na Atenção Primária da População Amazônica (SAPPA) que vem contribuindo com as análises de dados de coletas realizadas no interior do Amazonas, envolvendo o Diabetes Mellitus e a Atenção Primária à Saúde!
Fazem parte da equipe de colaboradores os professores José Clelto Barros Gomes (Coordenador do Labest), James Dean Oliveira dos Santos Júnior, Jhonnata Bezerra de Carvalho, Erico Jander da Silva Lopes e os acadêmicos Celine de Alcântara da Costa, Meilyn Barbosa, Natan Melgueiro Costa e Silas Brito dos Santos.
A coordenadora do estudo, professora Elisa Brosina de Leon, da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff) explica que essa parceria contribuirá para fornecer as respostas e resultados para as perguntas de pesquisa.
O Estudo SAPPA tem como objetivo maior o entendimento do Cuidado ofertado às pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 residentes no interior do Amazonas.
Histórico do Labest
No mundo atual é cada vez mais comum a utilização de técnicas estatísticas para o desenvolvimento de pesquisas e disseminação de resultados. A interação entre os departamentos de estatística e os demais departamentos é comum em várias universidades estrangeiras. Esta interação faz com que os departamentos de estatística ganhem demanda para desenvolver novas aplicações e gera soluções úteis para as demais áreas do conhecimento.
Para este fim, a Universidade Federal do Amazonas conta com o Laboratório do Curso de Bacharelado em Estatística, doravante denominado LabEst, para atender a demanda da universidade. Criado no dia 26 de novembro de 1987 (Portaria Nº002/88 – ICE), ele atualmente coordena o Projeto de Extensão Assessoria Estatística do LabEst que visa trazer benefícios tanto para os discentes do Bacharelado em Estatística quanto para a Comunidade Acadêmica.
O Laboratório do Curso de Bacharelado em Estatística da Universidade Federal do Amazonas, doravante denominado LabEst, foi criado no dia 26 de novembro de 1987 (Portaria Nº002/88 – ICE) com os seguintes propósitos:
- Tornar dinâmica a participação dos acadêmicos do Curso de Bacharelado em Estatística, na aplicação das teorias aprendidas ao longo do curso.
- Assessoramento e orientação quanto aos procedimentos estatísticos de trabalhos de dissertação de mestrado e teses de doutorado e outros órgãos da região.
Contudo, nos últimos dez anos, tanto as atividades de treinamento quanto o assessoramento estatístico à comunidade acadêmica foram realizados de maneira tímida. A demanda por assessoramento estava sendo suprida no segundo semestre de cada ano, em conjunto com a disciplina Laboratório (inexistente no currículo atual). O responsável pela disciplina arcava com a seleção dos trabalhos e a orientação dos alunos, que variava entre 10 a 20 trabalhos atendidos por ano.
Com o intuito de regulamentar as atividades do LabEst e ampliar sua funcionalidade perante à comunidade acadêmica, foi criada, através da Portaria Nº012/2013 – ICE, a Comissão do Laboratório de Estatística do Departamento de Estatística. Os objetivos principais desta comissão são:
- Divulgar à comunidade acadêmica o serviço de assessoramento estatístico para projetos de pesquisa, dissertações de mestrado e teses de doutorado.
- Regulamentar a participação discente na atuação do assessoramento à comunidade acadêmica.
- Regulamentar os treinamentos em estatística.
A partir destes objetivos, o Departamento de Estatística, em conjunto com a Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização, criou o projeto de extensão Assessoria Estatística do LabEst.
OBJETIVOS
Em relação à participação dos acadêmicos:
- Aprimorar seu conhecimento em estatística.
- Aprimorar sua capacidade de síntese e a elaboração de relatórios técnico-científicos
- Aprimorar sua capacidade de comunicação oral.
- Ensinar conceitos éticos da pesquisa científica.
- Incentivar o trabalho em grupo.
- Pesquisar a utilização de técnicas estatísticas não exploradas na graduação.
- Ensinar os princípios básicos para se trabalhar em um ambiente multidisciplinar.
Em relação à Comunidade Acadêmica:
- Apresentar análises estatísticas com qualidade, visando a necessidade de publicação da pesquisa.
- Apresentar relatórios com a explicação da ferramenta em nível de usuário, para que o pesquisador se sinta confortável com o resultado, tornando-o um multiplicador da metodologia em sua área de atuação.
- Possibilitar o suporte estatístico em todas as fases da pesquisa.