O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para cobrar celeridade da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) na construção do prédio em alvenaria da Escola Estadual Anília Nogueira da Silva, localizada na Comunidade Costa da Conceição, no município de Itacoatiara. A cobrança do parlamentar, feita durante sessão ordinária da última quinta-feira, 23, é um pedido antigo dos moradores da comunidade e que reclamam da demora na entrega das novas instalações da unidade escolar.
Em seu discurso, Wilker explicou que a escola atualmente funciona em novo endereço num prédio de madeira, fora do padrão exigido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Tendo em vista que na antiga localização a unidade de ensino sofria com constantes alagamentos nos últimos anos, a Secretária Executiva Adjunta do Interior/Seduc-AM, professora Ana Maria Freiras, anunciou a troca do endereço para um terreno doado pelos herdeiros da patrona à Seduc e a promessa de processo licitatório para a construção do prédio em alvenaria. Porém, até o momento, a entrega do prédio definitivo ainda não foi concluída.
“A Seduc está há quatro anos para construir essa escola, nesse exato momento os alunos estão sem aula porque pediram 10 dias para pintar uma escola de madeira, isso não é padrão FNDE. Estive lá em 2021 e agora novamente fui demandado e cobrado por famílias que moram na zona rural de Itacoatiara, especificamente na comunidade da Costa da Conceição”, ponderou Barreto.
Diante do problema, Wilker afirmou que oficializou à Seduc pedindo informações e esclarecimentos acerca da conclusão da escola, ressaltando a importância da construção do prédio definitivo da unidade de ensino, que atende 142 alunos de oito comunidades próximas: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora da Conceição, Coronel Serudo Martins, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora da Paz, São José, Ilha da Trindade e Cristo Redentor, além da Costa da Conceição.
“Estou cobrando publicamente a Seduc para que ela faça a obra e devolva para esta comunidade, em especial para os seus alunos, o mínimo de dignidade. Já oficializei e irei acompanhar, era para obra começar em 2019 e até agora a realidade continua. Espero que a Seduc cumpra o seu papel”, finalizou.
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Texto: Dayson Valente