Com vagas esgotadas, o workshop tem a duração de dois meses e conta com oficinas de atuação, técnicas de roteiro e produção audiovisual
Em mais uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, nesta segunda-feira (25/09), teve início o projeto “Olhar a vida, a arte e a criação do filme” com uma oficina cinematográfica. Realizado no Cineteatro Guarany, o workshop continuará até novembro.
Com o objetivo de proporcionar aos amantes do cinema a experiência de conhecer o processo de apreciação de uma obra cinematográfica, a programação também inclui aulas de noções básicas das técnicas de roteiro, atuação e produção audiovisual. Segundo o produtor Wander Luis, por meio das oficinas, a proposta é criar um núcleo de formação.
“Hoje as pessoas estão criando muito conteúdo, mas sem referências, reflexões críticas e tudo que envolve as obras cinematográficas. Então, a proposta é abordar um pouco da teoria desse conteúdo, mas ao mesmo tempo abrir para debates e pontos de vista, estimulando o lado crítico do aluno”, afirma o produtor, que está à frente das oficinas do projeto.
Para o professor de língua portuguesa, Paulo Maurício, é sempre tempo de aprender. Motivado pelo conhecimento que envolve o cinema, Paulo viu no projeto a oportunidade de aprender mais sobre o tema e aliar o aprendizado com a arte da literatura e outros assuntos dos quais tem domínio.
“É muito bom ver qualquer tipo de arte fomentada pelo estado. Acredito que com essas iniciativas, nós temos como ampliar o raio de ação e a gama de oportunidades para todas as pessoas. E só assim, por meio do estudo e experiências compartilhadas, que nós vamos chegar a um patamar confortável para a criação de conteúdo”, destaca Paulo.
De acordo com o secretário Marcos Apolo Muniz, titular da pasta de Cultura e Economia Criativa, os projetos promovidos pela Secretaria, como o “Olhar a vida, a arte e a criação do filme”, beneficiam toda a população. “Além do público-alvo, esse projeto proporciona à população, por meio da geração de conhecimento, o acesso a conteúdos e produções relevantes, criados por entusiastas e produtores locais”, conclui Marcos Apolo.