Nesta quarta-feira (10), durante Sessão Ordinária na Assembleia Legislativa do Amazonas, os deputados estaduais usaram seus tempos na tribuna para discutir sobre as cotas na UEA e a violência obstétrica.
O deputado Cabo Maciel (PL) repercutiu a notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento sobre as cotas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para estudantes locais. “Quero fazer um apelo ao Supremo Tribunal Federal, pois o nosso estado é peculiar e nunca podemos comparar a região Norte com as regiões Sul e Sudeste do país. Nós temos mais de dois milhões de habitantes no interior e grande parte dessa população trafega em rabetas, canoas, lanchas e barcos. Sem essas cotas, será extremamente difícil um aluno do interior ingressar na UEA”, lamentou.
Em seu tempo na tribuna, a deputada Alessandra Campêlo (PSC) anunciou que na última terça-feira (9), a Assembleia passou a compor oficialmente o Comitê de Enfrentamento à Violência Obstétrica do Amazonas. “Essa questão da violência obstétrica é uma das leis que tenho mais orgulho. Sou autora da Lei de Combate à Violência Obstétrica, entretanto, precisamos olhar mais por essas mulheres e o fato de a Assembleia hoje fazer parte do comitê, que envolve Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, secretarias estaduais e municipais vai facilitar e fazer com que a gente possa a observar os casos de violência, aprimorar a nossa legislação e nosso poder de fiscalização em relação a esse tipo de violência”, declarou.
Alessandra ressaltou e agradeceu o papel do presidente Roberto Cidade pelo apoio para que a Aleam fosse a primeira Assembleia Legislativa do Brasil a compor oficialmente o comitê. Agradeceu também às outras parlamentares da bancada feminina. “A nossa união tem feito a diferença e tem dado mais força às nossas pautas”, agradeceu.