O vereador Dr. Daniel Vasconcelos (PSC) usou a Tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), para alertar a sociedade sobre os elevados casos de Tuberculose na cidade. O pronunciamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (28/03).
O parlamentar destacou que Manaus ainda tem números elevados da doença. De acordo com o Núcleo de Controle de Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), no ano de 2022 foram diagnosticados 2.667 casos, e somente nos primeiros três meses deste ano, cerca de 400 casos já foram registrados. “Infelizmente, Manaus ainda é a capital da tuberculose. Precisamos ficar ações voltadas para a prevenção e diagnóstico precoce da doença”, disse.
Ainda segundo Dr. Daniel, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos, Povo Indígenas e Minorias da CMM, a doença, aparentemente é simples, mas que pode vitimizar pessoas quando não se tem o devido cuidado. “Como presidente da comissão, não poderia deixar de fazer esse alerta, pois os povos indígenas e pessoas em situações, pessoas com HIV/Aids, imigrantes, pessoas com comorbidades e trabalhadores da saúde são os mais vulneráveis a essa doença”, apontou Daniel.
O parlamentar destacou a forte atuação da Prefeitura de Manaus. “A Semsa realizou diversas ações em alusão deste dia importante; esse é o caminho certo para diminuirmos esses números. Destaco também todo apoio e parceria do Governo do Estado, quem tem sido de suma importância nessas atividades”, explicou o vereador.
“É preciso avançar ainda mais para combater essa doença, e isso depende de melhores condições de vida, de uma boa comunicação na sociedade. Vale ressaltar que existe vacinas contra essa doença, a BCG, que logo nos primeiros meses a criança toma.”, concluiu Dr. Daniel Vasconcelos.
Sobre a Tuberculose
A Tuberculose é uma doença infecciosa, transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculose, também conhecida como bacilo de Koch, que afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), mas pode acometer outros órgãos ou sistemas.
Os principais sintomas é a tosse, seca ou sem catarro, por duas semanas ou mais. Pessoas com esses sintomas precisam ser avaliadas imediatamente em uma Unidade Básica de Saúde, para que seja possível fazer o diagnóstico precoce, evitando sequelas ou complicações da doença.
É importantíssimo não abandonar o tratamento, para que o medicamento não deixe de fazer efeito. Nos primeiros 15 dias de tratamento o paciente não está mais transmitindo. A duração do tratamento completo é no tempo de seis meses
Texto: Leonardo Dias – Assessoria de Comunicação do vereador
Foto: Diego Caja – Dicom/CMM