A Comissão de Acessibilidade e Diversidade da 41ª Reunião Nacional da ANPEd realizou visita técnica na segunda (8) e terça-feira (9) às instalações da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e, nesta quarta (9), à Universidade Estadual do Amazonas (UEA), que receberão o encontro bianual da Associação entre os dias 22 e 27 de outubro de 2023, em Manaus.
A visita, segundo Décio Nascimento Guimarães, do Instituto Federal Fluminense (IFF), coordenador da Comissão, teve o objetivo de assegurar a acessibilidade e a participação das pessoas com deficiência durante a 41ª Reunião da ANPEd, prevendo o desenvolvimento de um plano de acessibilidade para o evento. Os integrantes do grupo presentes conheceram anfiteatros, auditórios e salas e se reuniram com a comissão local específica sobre o tema e coordenação e direção dos campi e departamentos.
Foram verificadas acessibilidades arquitetônicas e comunicacionais em lugares que contarão com programação do evento, incluindo deslocamento entre os espaços, rampas, pisos táteis, distâncias, banheiros e necessidade de ajustes. Também foram analisadas questões de infraestrutura de transporte entre os auditórios, salas de aula e espaços comuns, além de trânsito do entorno e necessidade de ônibus com acessibilidade.
“Todas essas questões estruturais estiveram no nosso horizonte para que nós tenhamos o mínimo necessário para que as pessoas com deficiência sejam bem acolhidas e se sintam parte do evento como deve ser. E nós queremos que cada vez mais que essa prática e atenção sejam levadas em consideração por meio dos eventos da Associação. Este tem sido também um compromisso desta gestão, ANPEd+Presente!”, explica a secretária da ANPEd e integrante da Comissão, Wilma Coelho, da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Outro ponto tratado entre Comissão e representantes das universidades diz respeito à tradução de libras, para que todas as atividades da 41ª Reunião Nacional contem com tradutores e tradutoras e intérpretes. “A Ufam e a UEA se mostraram receptivas, acolhedoras e dispostas a atenderem as demandas”, diz Coelho. Até o momento já estão garantidos 23 profissionais para atuarem no evento.
Eliane Maio, integrante da Comissão, destaca que foram verificados, junto a questões estruturais dos locais que receberão os GTs, as programações gerais e de convivência, também pontos de sua importância como a linguagem inclusiva. “Pontuamos todas as necessidades para que as pessoas com deficiências e pessoas trans possam ser acolhidas e que possam estar representadas nestes espaços”, explica.
Na reunião na reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Comissão foi recebida pela pró-reitora Adjunta de Ensino de Graduação, Vanessa Aguiar, Yoli Serrão, da Comissão de Heteroidentificação, e Welton Oda, presidente dessa Comissão, além da professora Jane Guidão, coordenadora dos programas profissionais.
Na Universidade do Estado do Amazonas, nesta terça (9), a Comissão foi acompanhada pelas professoras Célia Bettio e Rita Machado, pelos professores Márcio de Oliveira (Ufam) e Sebastião Oliveira (Faculdade de Letras da UEA) e pela professora Joabe Reis (Ufam), integrante do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência.
Segundo Coelho, “a Comissão foi recebida e acolhida por ambas as instituições, com as quais estas demandas foram discutidas e encaminhadas para que tenhamos um evento exitoso em outubro próximo”.