Por Agência Amazonas
Produções gravadas no interior do Amazonas serão divulgadas gratuitamente a partir desta sexta-feira (18/11)
Ao todo, 15 documentários foram produzidos nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Itacoatiara, Manacapuru e Lábrea.FOTO: Reprodução e Divulgação/Secretaria de Cultura e Economia Criativa“Amyipaguana”, do tupi-guarani, significa ancestralidade. Inspirada nisso, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa resgata, em documentários, as histórias afro-indígenas em mais de seis municípios do Amazonas, de forma original e espontânea, que buscam enraizar o pertencimento e prendem a atenção do público. As produções, de cinco minutos de cada, serão divulgadas gratuitamente, a partir desta sexta-feira (18/11), nas páginas da secretaria no Youtube e Facebook.
Ao todo, 15 documentários foram produzidos nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Itacoatiara, Manacapuru e Lábrea. Segundo o secretário executivo da pasta de cultura, Luiz Carlos Bonates, as histórias são singulares, carregam simbolismo e herança amazônica de populações muitas vezes invisibilizadas pela grande indústria cultural.
“Escolhemos os personagens das histórias por suas vivências com a arte e como as repassam para as outras gerações. Nosso principal objetivo é trazer visibilidade a essas pessoas que vivenciam a arte, desenvolvem crenças e costumes e, apesar disso, são pouco faladas por não estarem nas concentrações de arte capitalizada, mas que são pilares culturais no Amazonas”, disse o secretário, que também é idealizador do projeto.
Produção em campo
FOTOS: Reprodução e Divulgação/Secretaria de Cultura e Economia CriativaA responsável pelo setor de Audiovisual da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Lu Pinheiro, ressalta que a busca pelas raízes afro-indígenas nos municípios permite conhecer, redescobrir e divulgar a identidade cultural de determinados grupos sociais.
“A logística para chegar ao interior do estado é feita por barcos ou avião, e isso é desafiador, mas necessário, porque algumas dessas expressões artísticas são desconhecidas até por habitantes do município em que ela se desenvolve. Produzir esses conteúdos desperta o sentimento de pertencimento”, disse Lu Pinheiro.
As captações em cada cidade, que duraram em média 3 horas, foram adaptadas às plataformas digitais para versão de cinco a sete minutos de duração.
Os documentários têm personagens únicos dos municípios. Para permitir ao público conhecer mais das raízes que sustentam e renovam a história do Amazonas, os episódios diários serão exibidos a partir desta sexta-feira (18/11) até o dia 26 de novembro.
Entre os temas produzidos estão Alvorada da Padroeira, Quilombo do Sagrado Coração de Jesus, Lago da Serpa, Roda da Feira, Boi Mina de Ouro, João Chapéu de Couro, entre outros.