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Por Agência Amazonas
No total, 16 internos receberam o certificado de conclusão
FOTOS: Divulgação/SeapFOTOS: Divulgação/SeapPessoas Privadas de Liberdade (PPL’s) do Instituto Antônio Trindade (Ipat), localizado na BR 174, Km 8, finalizaram na manhã desta sexta-feira (13/05) o curso profissionalizante de artesanato em tiaras e turbantes. O curso faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), com a empresa terceirizada RH Multi.
No evento de encerramento estiveram presentes o coordenador adjunto da Coordenadoria do Sistema Penitenciário (Cosipe) da Seap Márcio Pinho; o diretor do Ipat Raimundo Aroldo; a representante do Departamento de Reintegração Social e Capacitação (Deresc) Josilice Cavalcante; a gerente administrativa e técnica corporativa da empresa Rh Mullti Sheryde Lima; a professora que ministrou o curso Helen Cristina; colaboradores da Seap e Rh Multi, os reeducandos e seus familiares.
Esta é a quarta turma deste ano a receber certificação, ao todo, 16 internos participaram do curso profissionalizante, que teve carga horária de 60 horas, com certificação.
Durante o curso, os reeducandos aprenderam sobre empreendedorismo, assim como a prática de artesanatos por meio das confecções de tiaras infantis, bordadas e turbantes. O curso faz parte do projeto de ressocialização da Seap, que capacita e prepara os internos para traçar metas profissionais após cumprimento de pena.
O diretor do Ipat, Raimundo Aroldo, relata a preocupação de proporcionar novas oportunidades por meio dos cursos para todos os internos, em especial os do regime fechado.
“É muito importante para os internos, principalmente do regime fechado, terem essa chance de remir sua pena e ocupar sua mente através de atividades lúdicas como o artesanato. Além de contar muito para a manutenção da disciplina bem como o fiel cumprimento da sentença deles”, pontuou.
A professora do curso Helen Cristina, fala sobre o contentamento em ver a evolução e aplicação dos alunos durante a capacitação. “Trabalhar com eles é muito gratificante, porque além de eu poder ensinar, posso somar na mudança de vida dos alunos. Eles são atenciosos e aprendem tudo muito rápido, não tive dificuldade alguma de trabalhar com eles, fico muito feliz por fazer parte desse momento e espero que eles continuem se dedicando a aprender”, relatou.
“Nunca havia participado de um curso como este, é a minha primeira vez aprendendo a fazer artesanato, achei maravilhoso, é um curso muito bom e serve para nós empreendermos, serve tanto como ressocialização, como terapia. Tenho planos de futuramente produzir tiaras para comercializar e ensinar minhas duas filhas o que aprendi e ajudar minha mãe também”, ressaltou o reeducando Ytalo (nome fictício).
“Essas aulas que foram feitas serviram como uma terapia para o meu filho, para que ele pudesse aprender coisas novas com essa atividade que eu também já realizo. Estou muito feliz porque ele concluiu o curso, e agora ele sabe como é fazer artesanato e vai poder me ajudar futuramente”, afirmou a mãe do interno Ytalo.