Prefeitura reúne profissionais de saúde em discussão sobre o ‘Novembro Roxo’ em Manaus
O mês de novembro também é marcado por ações da campanha Novembro Roxo, que visa sensibilizar a sociedade sobre as formas de evitar o parto prematuro. Para trabalhar o assunto junto aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), encerrando as programações do mês referentes ao tema, a Prefeitura de Manaus promoveu uma webconferência, na tarde desta quarta-feira, 30/11, reunindo especialistas e tirando dúvidas dos participantes.
A atividade integra a programação do Diálogos na APS, estratégia da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para promover a educação contínua e permanente da rede, todas as quartas-feiras. Nesta quarta-feira, o tema da discussão foi “Novembro Roxo – Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”.
“Todos os anos, o Ministério da Saúde trabalha um enfoque diferente para a campanha, e neste ano foi levantada a discussão sobre a importância do contato pele a pele na recuperação dos bebês prematuros. Hoje, já existem muitos estudos que comprovam o quanto o contato pele a pele beneficia tanto os pais quanto o bebê, e os nossos profissionais podem orientar as famílias quanto a isso”, destacou a gerente de Ciclos de Vida da Semsa, enfermeira Patrícia Marques.
A webconferência também contou com a participação do fisioterapeuta Marcos Carvalho, da Maternidade Doutor Moura Tapajós, e das pediatras e neonatologista Elena Marta Amaral e Rossiclei Pinheiro, ambas membros da Sociedade Amazonense de Pediatria do Amazonas (Saped-AM).
Durante o encontro virtual, os especialistas destacaram a importância do método canguru desde o nascimento do bebê, inclusive quando a família já recebeu alta e voltou para sua residência. Além disso, foram abordados os cuidados que se deve ter para evitar a ocorrência de um parto prematuro.
“Infelizmente, quanto mais prematuros nós temos, maior é a mortalidade infantil, e a gente trabalha para sensibilizar a população sobre esse risco. Há diversos fatores que predispõem o parto prematuro, como uso de drogas e tabagismo, mas é a regularidade do pré-natal que pode reverter esse cenário e é apontada como a melhor forma de reduzir esse índice”, disse Patrícia.
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Texto e fotos – Divulgação / Semsa
Foto – João Viana / Arquivo Semcom
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