A Prefeitura de Manaus iniciou um plano de ação para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, com um trabalho de intensificação que consiste em orientar a população sobre os cuidados e a importância de manter os ambientes limpos e sem água parada, para evitar a proliferação do mosquito. Serão realizadas visitas às residências para identificar e eliminar os criadouros e, quando necessário, efetuar a aplicação de larvicidas para eliminar as larvas do inseto.
“Cada Distrito de Saúde está colocando em prática seu plano de trabalho, que compreende visitas casa a casa, em todos aqueles bairros que precisam de mais atenção. É uma ação que conta com a colaboração dos líderes comunitários e também de algumas secretarias, como é o caso da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana, que está ajudando na eliminação de lixo, que se não descartado da maneira correta, se transforma numa fonte para propagação da dengue e de outras doenças”, informou.
O chefe do Núcleo de Controle da Dengue da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Alciles Comape, que nesta quarta-feira, 5/5, acompanhou a programação do Distrito de Saúde (Disa) Leste, no bairro Jorge Teixeira, explicou que a partir dos resultados do 1º Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti, (LIRA-a) de 2022, cada Disa está intensificando as ações nos bairros com maior incidência do mosquito.
O primeiro diagnóstico deste ano mostra ainda que os bairros de Petrópolis, Japiim e Betânia, na zona Sul, Alvorada, Compensa, Redenção, Dom Pedro I, Lírio do Vale, Nova Esperança, Planalto e São Jorge, localizados na zona Oeste estão entre os que apresentam mais risco para a ocorrência das doenças causas pelo Aedes. Na zona Norte, os esforços para eliminação do mosquito serão concentrados no Cidade Nova e Novo Aleixo e na zona Leste, as ações de intensificação ocorrerão no Jorge Teixeira, São José, Coroado e Armando Mendes.
O levantamento, cujos dados foram coletados durante o mês de abril, apontou os 17 bairros da capital onde o índice de infestação pelo mosquito é alto e o risco médio para transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya, com Índice de Infestação Predial de 2,2%. Os dados do diagnóstico de novembro de 2021 apontaram um índice de 2,5%.
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“O trabalho de visitação está sendo realizado em 100% dos locais indicados no LIRA-a como de alto risco. Em cada residência nossas equipes eliminam os criadouros e quando a área está muito comprometida, é feito o trabalho de eliminação das larvas com o uso do larvicida. Mas é importante salientar que só conseguiremos avançar com a ajuda da população, que precisa limpar suas casas, quintais e eliminar os recipientes que oferecem as condições adequadas para a proliferação do mosquito”, reforçou Alciles.
Fotos – Camila Batista/Semsa
Texto – Tânia Brandão/Semsa
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