A doença atinge mais de meio milhão de mulheres todos os anos no mundo
Mulheres em todo o mundo, principalmente as mais pobres, continuam morrendo de câncer de colo de útero, uma doença que pode ser prevenida e tratada. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2020, mais de meio milhão de mulheres tiveram câncer de colo de útero e cerca de 342 mil morreram em consequência – a maioria nos países mais pobres. Programas de rastreio rápidos e precisos são essenciais para que todas as mulheres com doenças cervicais recebam o tratamento de que precisam e para evitar mortes.
A estratégia global da OMS para a Eliminação do Câncer de Colo do Útero, endossada pela Assembleia Mundial da Saúde em 2020, pede que 70% das mulheres em todo o mundo sejam examinadas regularmente para doenças cervicais com um teste de alto desempenho e que 90% delas precisam receber tratamento adequado. Juntamente com a vacinação de meninas contra o papilomavírus humano (HPV), a implementação dessa estratégia global poderia prevenir mais de 62 milhões de mortes por câncer do colo do útero nos próximos 100 anos.
No Brasil, estima-se que o câncer do colo de útero seja o terceiro mais comum na população feminina, sendo superado pelo câncer de pele não melanoma e pelo de mama. Mas considerando a situação da Região Norte, o câncer do colo de útero é o mais freqüente segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Cor lilás ilumina o prédio do TST
Em alusão ao mês da Mulher, o prédio do Tribunal Superior do Trabalho (TST) está iluminado com a cor lilás e seguindo a sugestão do TST os prédios do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima (TRT-11) também foram iluminados com essa cor. A desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, presidente do TRT-11, destaca a necessidade da conscientização das mulheres para a prevenção e o combate ao câncer de colo de útero que provoca tantas mortes.
Fatores de Risco
Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo de útero. Os fatores sociais, ambientais e os hábitos de vida, tais como baixas condições sócio-econômicas, atividade sexual antes dos 18 anos de idade, pluralidade de parceiros sexuais, vício de fumar (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados), parcos hábitos de higiene e o uso prolongado de contraceptivos orais são os principais.
Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) e o Herpesvírus Tipo II (HSV) têm papel importante no desenvolvimento da displasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. O vírus do papiloma humano (HPV) está presente em 99% dos casos de câncer do colo do útero.
ASCOM/TRT11
Texto: Ascom
Arte: Renard Batista
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