FOTO: Girlene Medeiros/FVS-RCPCom o objetivo de manter a excelência na qualidade do diagnóstico de tuberculose no Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), realiza, de terça-feira (22/11) a sábado (26/11), a décima edição da Oficina de Monitoramento do Diagnóstico por Baciloscopia e Cultura da Tuberculose.
Há 22 minutos
Por Agência Amazonas
Encontro ocorre de 22 a 26 de novembro na FMT-HVD
Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a estratégia é fundamental para manter a qualidade do diagnóstico, fortalecendo a Vigilância em Saúde. “É preciso manter a excelência na qualidade da rede de diagnóstico de tuberculose. O evento é uma forma de avaliar os serviços realizados e aprimorá-los, contemplando as necessidades da rede pública de saúde”, afirma.
A estratégia visa monitorar a qualidade do diagnóstico da doença na rede estadual de laboratórios coordenada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM/FVS-RCP). A iniciativa ocorre na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e é direcionada aos profissionais dos laboratórios de tuberculose e coordenadores municipais dos Programas de Controle da Tuberculose no Amazonas.
O coordenador do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT/FVS-RCP), Jair Pinheiro, destaca que o compartilhamento de experiências é fundamental. “É por meio dessa integração que os profissionais de saúde vão poder analisar e identificar como as demais equipes lidam com os desafios e efeitos”, ressalta.
De acordo com a gerente de diagnóstico de Endemias do Lacen-AM/FVS-RCP, Ana Ruth Arcanjo, a programação da oficina conta com representantes das esferas federal, estadual e municipal. “Como referência regional, estamos incluindo a participação do Lacen do Acre, Roraima e Pará, além de municípios e representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde”, destaca.
Para o responsável pelo laboratório de diagnóstico de tuberculose em São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros de Manaus), Gilberto Ferreira Bazé, o monitoramento é essencial. “É dessa forma que podemos identificar onde o município está errando e onde está acertando para poder melhorarmos cada vez mais”, disse.
A iniciativa também é vista como fundamental para quem atua no controle da tuberculose em caráter municipal. “É um momento de discussão de indicadores e situações além de propostas de melhoria para o diagnóstico de tuberculose”, destaca Dináh Carvalho Cordeiro, chefe do núcleo de controle de tuberculose em exercício de Manaus.
Também estarão presentes representantes de laboratórios privados, além de públicos coordenados pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa/Manaus). O evento também vai contar com a participação dos seguintes municípios do interior do estado: Tefé, Parintins, Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Coari, Autazes, São Paulo de Olivença, Itacoatiara, Lábrea, Eirunepé, Maraã e Borba.
Oficina – Participam da oficina representantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Lacens do Acre, Roraima e Pará, e Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), além de equipes de laboratórios de unidades de saúde estaduais Policlínica Cardoso Fontes, Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), FMT-HVD e Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.
Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os contatos telefônicos da FVS-RCP são (92) 2129-2500 e 2129-2502.
Cenário – De janeiro a outubro de 2021, foram registrados 2.427 casos novos de tuberculose no Amazonas. Nesse mesmo período, em 2020, o dado foi de 2.428. Já em 2019, 2.699 casos. Em 2021, os municípios que mais registraram casos novos foram: Manaus (1.732), Manacapuru (71), Tefé (54), Iranduba (48), Tabatinga (42), Parintins (41) e Itacoatiara (37).