O programa de ressocialização Trabalhando a Liberdade, desenvolvido pela atual gestão da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), segue avançando pelas unidades prisionais do interior amazonense. Desta vez, o programa chegou à Unidade Prisional de Humaitá (UPH). Por meio dessa nova oportunidade, os reeducandos da unidade estão atuando, desde o dia 10 de novembro, nos trabalhos de revitalização da orla da cidade, situada a 590 quilômetros de Manaus.
Serviços incluem a limpeza, manutenção e reestruturação de espaços do local
As atividades visam melhorar o horizonte da cidade e promover mais segurança ao público que caminha próximo ao local, bem como servir também como uma via de disponibilizar mais vagas de trabalho para as Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), ação que potencializa a reintegração social.
A oportunidade de trabalho é fruto de uma parceria com a Prefeitura de Humaitá e alcança cerca de 14 reeducandos da UPH. Na orla, os internos estão executando serviços de manutenção, limpeza e revitalização de espaços fundamentais para a sustentação do ambiente público.
O diretor da UPH, Rodrigo Martins, comemorou a chegada do programa e relembrou os benefícios oferecidos aos internos e à sociedade.
A ideia é que, após a finalização dos trabalhos na orla, a mão de obra carcerária continue sendo utilizada em mais serviços de limpeza e manutenção dos espaços públicos do município. A expectativa é de que os trabalhos de revitalização da orla sejam finalizados até janeiro de 2022.
Ressocialização avançando
Além da UPH, mais unidades espalhadas pelo interior do Amazonas já estão podendo desfrutar das oportunidades oferecidas pelo programa Trabalhando a Liberdade.
“Nesse programa, o reeducando tem como benefício a remição de sua pena, estabelecida pela Lei de Execução Penal. Além disso, realizando essas atividades eles também desenvolvem noções de responsabilidade, companheirismo, vida em comunidade, respeito, compromisso, entre outros, buscando sempre a autoestima, o encorajamento e o retorno a vida social”, esclareceu.
É o caso das unidades prisionais de Tefé que já conta com internos atuando em serviços de limpeza e manutenção em prédios públicos e espaços da cidade – e Itacoatiara, que hoje possui cursos de qualificação profissional e reeducandos trabalhando em diversas frentes de trabalho espalhadas pela cidade.
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Por Agência Amazonas
FOTOS: Divulgação/Seap