FOTOS: Divulgação/FVS-RCP
Dando continuidade à pesquisa da eficácia dos inseticidas utilizados no combate ao Aedes aegypti, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), esteve em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus) para realizar instalação de armadilhas ovitrampas, idealizadas para coletar ovos do mosquito.
Há 17 minutos
Por Agência Amazonas
Pesquisa verifica da eficácia dos inseticidas utilizados no combate ao Aedes aegypti
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que a equipe da FVS-RCP realiza a instalação do equipamento e envia as amostras para a Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ). “A pesquisa é importante para verificar o monitoramento do controle às arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no Amazonas”, salienta Tatyana.
O estudo é feito por recomendação do Ministério da Saúde em cidades selecionadas para a realização da pesquisa, que ocorre em todo o país. Além de Tabatinga, Manaus e São Gabriel da Cachoeira participaram do projeto. A ação teve início na sexta-feira (08/10) e foi coordenada pelas equipes da Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial (GDTV/FVS-RCP) e Subgerência de Entomologia da Fundação (SGENTO/FVS-RCP).
Ovitrampas
A ovitrampa é uma armadilha que consiste em um vaso preto com uma mistura de água e levedo de cerveja, até a metade do recipiente, contendo uma palheta de madeira no meio. A finalidade é atrair a fêmea do Aedes aegypti para coletar os ovos depositados na palheta.
De acordo com a coordenadora do GDTV/FVS-RCP, Luzia Mustafa, a pesquisa irá monitorar a resistência dos mosquitos aos inseticidas. “Caso seja verificado uma eficácia abaixo de 80% desses inseticidas, é realizada a troca por outro produto”, explica Luzia, acrescentando que, no total, 100 armadilhas foram implantadas em Tabatinga.
Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas, que inclui a prevenção de doenças transmitidas por vetores (Malária, Dengue, Chikungunya, Zika, Febre Amarela, Doença de Chagas e Leishmaniose) por meio da Gerência de Doenças de Transmissão Vetorial (GDTV/FVS-RCP).
Capital
Em Manaus, foram instaladas 300 ovitrampas nos 63 bairros da cidade. As armadilhas são instaladas em regiões já mapeadas pelo Ministério da Saúde. É explicada a importância para os moradores e instalação das ovitrampas nas moradias de quem aceita.