Há 45 minutos
Por Agência Amazonas
Um dos marcos do enfrentamento à luta pelo fim da violência contra mulher, o Sistema de Acompanhamento de Mulheres em Situação de Violência Domiciliar (SAM) desenvolvido pela empresa Processamento de Dados Amazonas S.A. (Prodam) completa sete anos em pleno uso. Atualmente, o sistema é utilizado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), além de casas de abrigos e centros de apoio à mulher.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem) Centro-Sul e Sul, Rafisa Santana de Souza, o SAM funciona como um banco de dados fidedigno que integra os serviços disponibilizados pelo Governo do Estado que oferecem à mulher em situação de violência doméstica todo apoio necessário para que ela consiga superar e romper com o ciclo de violência.
“Por ser um banco de dados, o sistema impede que aconteça a revitimização da mulher que procura atendimento. Pois, se a mulher já passou pela Rede de Serviços, essas informações ficam armazenadas no sistema, permitindo assim identificar os casos de reincidências como também o histórico dessa mulher na Rede de Enfrentamento”, explicou Rafisa.
Tecnologia
O SAM armazena informações pessoais da vítima e do agressor, a relação entre ambos, situação socioeconômica da família e estrutura social e urbana da área em que residem, histórico de saúde física e psicológica da vítima e da sua família, pareceres técnicos, situações de abrigo, encaminhamentos entre instituições e acompanhamento de evolução do caso.
Segundo o analista de TI da Prodam, Marcos Gomes, o sistema vem passando por evoluções constantes.
“Hoje o SAM gera diversas estatísticas sobre atendimentos, encaminhamentos, dados de indicadores sociais, perfis da vítima, etc. Desde que foi lançado, já são mais 50.500 atendimentos, entre iniciais e retornos. Essas informações são fundamentais, porque constituem a base para a implantação de políticas públicas”, afirmou Marcos.
O SAM também é usado no interior do estado, nas unidades dos Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) em Presidente Figueiredo, Tefé, Santo Antônio do Içá e Barcelos.