Entre os assuntos destacados pelo deputado estadual Sinésio Campos (PT), nesta quarta-feira (18), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), está a visita técnica que realizou ao município de Parintins (distante 115 km de Manaus em linha reta), para verificar o impacto das cheias dos rios, na ilha, bem como a falta de ambulância no hospital Padre Colombo, entre outros assuntos.
Após visita à Parintins, realizada na segunda-feira (17), Sinésio Campos destacou a precariedade da atual ambulância do Hospital Padre Colombo, na qual não apresenta condições mínimas de operação. Por conta disso, Sinésio garantiu Emenda Parlamentar para a compra de um veículo. “O automóvel está velho, enferrujado, com lanternas quebradas e lataria batida, tornando quase que impossível o transporte de pacientes. Como parlamentar, é meu dever garantir que o povo tenha o mínimo de dignidade, no momento em que sua saúde estiver fragilizada, para isso, a compra de uma ambulância nova é essencial’’, enfatizou.
Como vice-presidente da Comissão de Educação na Aleam, Sinésio também criticou a volta às aulas presenciais, na rede pública, que terão início amanhã (19). Segundo o parlamentar, Parintins não apresenta condições de receber os alunos dentro das salas de aula, principalmente, devido à falta de imunização dos profissionais da educação.
“Durante a visita técnica, constatamos que algumas escolas estão com suas estruturas comprometidas, inaptas ao recebimento com qualidade das crianças e adolescentes. A presença dos professores nesses ambientes também é preocupante, visto que eles fazem parte de uma parcela da população que ainda não está imunizada contra a Covid-19’’.
O deputado cobrou ainda a construção de um muro de arrimo que está sendo executado, agora, na subida das águas dos rios, e que teve como consequência seu desmoronamento. Para ele, é preciso que seja feito um plano de contingência, desse modo, situações como essas poderão ser evitadas. “Não se deve aguardar a subida do rio para que se tome alguma iniciativa. É necessário planejamento, porque obras como essas utilizam o dinheiro público e o seu desperdício não pode ser encarado como algo natural’’.
Na condição de Presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, Sinésio Campos também lembrou que Parintins não possui descarte adequado dos resíduos sólidos gerados na ilha e cobrou o rejeito sanitário apropriado.
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Texto: Assessoria