A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), por meio da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), recebeu nesta sexta-feira (26/11), materiais do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) para utilização nos Postos de Atendimento Humanizado ao Migrante geridos pela pasta.
Por meio de acordo de cooperação técnica, foram recebidos computadores, cadeiras para escritório, impressoras, mesas de escritório, aparelhos celulares e armários para documentos que serão utilizados nos postos administrados pela gerência de Migração, Refúgio, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo da Sejusc, localizados no Aeroporto Internacional de Manaus, rodoviária de Manaus, além dos municípios de Itacoatiara e Parintins.
De acordo com a secretária Mirtes Salles, titular da Sejusc, é importante estabelecer parcerias para que seja possível defender os direitos humanos com maior eficácia.
“Ao firmar parcerias como esta, otimizamos o nosso trabalho para promover e garantir os direitos humanos para todos no nosso Estado. Buscamos continuar com o compromisso de zelar pelos direitos de todos”, afirmou a gestora.
A chefe do Departamento de Promoção e Defesa dos Direitos, Gabriella Campezatto, ressaltou que os materiais serão utilizados para a reabertura dos postos.
“Vamos usar esses materiais para reabrir esses postos que hoje encontram-se fechados. Atualmente temos dois funcionando na capital onde parte dos materiais serão distribuídos para otimizar os atendimentos. Os demais vamos enviar para outros dois postos do interior”, disse.
Cooperação
A Sejusc assinou um Termo de Cooperação com a Acnur para que seja aprimorada a prestação de serviços a refugiados e migrantes atendidos pela secretaria, entre eles o apoio nos locais de recepção e trânsito de pessoas refugiadas no Estado, além de trabalhar iniciativas de integração local e coexistência pacífica entre a população local brasileira e a comunidade refugiada e migrante.
“A ideia dos postos é garantir o atendimento humanizado, para que as pessoas muito vulneráveis tenham acesso aos direitos ofertados pelo Estado”, comentou a agente de campo da Acnur, Catalina Sampaio.
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Por Agência Amazonas
FOTO: Eduardo Santos/ Sejusc