O curso de Pedreiro, de carga horária de 160 horas, contou com a participação de 14 internos do programa de ressocialização Trabalhando a Liberdade. Na capacitação, eles puderam aprender como executar serviços relacionados à construção, reformas e ampliação em edificações; métodos e ferramentas de planejamento, tipos de orçamentos, etc.
Há 10 horas
Por Agência Amazonas
Entrega de certificados dos cursos de “Pedreiro” e de “Corte e Costura”. Foto: Divulgação/SeapNesta quarta-feira (04/08), foi realizada a entrega de certificados dos cursos de “Pedreiro” e de “Corte e Costura”, ofertados no mês de junho, aos internos da Unidade Prisional de Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus). As capacitações fazem parte de mais uma parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), e a cogestora Reviver Administração Prisional Privada.
Entrega das obras realizadas pela mão de obra carcerária. Foto: Divulgação/SeapEntrega de obras
Durante a cerimônia, que contou com a presença do secretário executivo adjunto, coronel André Luiz Barros Gioia; do coordenador do Sistema Penitenciário (Cosipe), major Renan Carvalho; da chefe do Departamento de Reintegração Social e Capacitação (Deresc), Keyla Prado; dos diretores das unidades prisionais de Manaus e demais convidados, houve também a entrega das obras realizadas pela mão de obra carcerária na unidade prisional.
O curso de Corte e Costura teve carga horária total de 150 horas e a participação de 14 reeducandos. O conteúdo programático envolveu conhecimentos sobre sistema de medidas: fita métrica, tabela e gabarito; manuseio de máquina de costura, uso e conservação do maquinário e equipamento, exercícios de coordenação motora e avaliativos, tipos e pontos de costura, corte e marcação no tecido, confecção de peças simples, e mais.
“Hoje a festa é em dose dupla. Mais 28 internos receberam uma capacitação nesta unidade, e com este ritmo, logo eles estarão junto com os demais trabalhadores realizando novas obras aqui dentro. A ocupação gera remição de pena, novas perspectivas de vida e a sensação de contribuir com a melhora da estrutura e organização dos setores da unidade”, comemorou Gioia.
Ao longo de três meses, 24 internos do Trabalhando a Liberdade, que cumprem pena na UPI, se dedicaram à reforma de dois vestiários (um feminino e outro masculino), construção de depósito, almoxarifado e dois alojamentos do estabelecimento penitenciário. Os apenados já são conhecidos por atuar em diversas frentes de trabalho no local.