A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), iniciou a integração de 15 jovens da faixa etária entre 15 e 20 anos, do programa “Aprendiz Legal” com o acervo da Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista, localizada na esquina da rua Monsenhor Coutinho, no centro de Manaus.
Em virtude da pandemia de Covid-19, a biblioteca está fechada e passando por reparos, mas o corpo técnico da instituição já começou a integração desses 15 alunos da rede municipal de ensino.
Esses jovens estão aprendendo técnicas de higienização de acervo, organização, reposição de livros, colagem de etiquetas, uso do sistema da biblioteca para fazer cadastro de usuários e empréstimo de livros, para atuarem como apoio no atendimento ao público.
O programa ‘Aprendiz Legal’ é voltado para a preparação e inserção de jovens no mercado de trabalho, se apoia na Lei da Aprendizagem (10.097/2000), e busca contribuir para a formação de jovens autônomos, que saibam fazer novas leituras de mundo, tomar decisões e intervir de forma positiva na sociedade.
Para o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, o programa de estágio é uma etapa importante na formação do estudante, que prepara o jovem para enfrentar os desafios profissionais, além de ser uma ferramenta social que retira a juventude da vulnerabilidade das drogas e criminalidade.
“Para alguns desses jovens, esse é o primeiro emprego formal, e isso contribui grandemente para sua atuação futura no mercado de trabalho. É um instrumento capaz de transformar a realidade de jovens e impactar de forma positiva a sociedade, e o contato com os livros e os recursos da biblioteca irão promover maior facilidade em lidar com a informação e ajudá-los, por exemplo, na escolha do curso superior”, explicou Oliveira.
Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista
Restaurada, a Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista manteve as características arquitetônicas do prédio e recebeu adaptações como salas de projeção e para estudo e leitura, acesso à internet, área de acervo em braile, um café-boxe, dispenser de álcool em gel, e itens de acessibilidade como elevador, piso tátil e banheiros para pessoas com deficiência.
A biblioteca foi devidamente adaptada para receber o vasto acervo amazônico, periódicos, entre jornais e revistas, e documentos especiais, como obras raras datadas do século 17. Conta ainda com 32 mil exemplares, divididos entre obras de referência e temas bibliográficos, como coleções de obras gerais, coleções temáticas amazônicas, infantil, braile e multimídia.
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Texto – Emanuelle Baires / Manauscult
Fotos – Oliveira Junior / Manauscult