A Prefeitura de Manaus, por meio das secretarias municipais de Educação (Semed) e Saúde (Semsa), realizou, de modo virtual, nesta quinta-feira, 8/7, a palestra “O papel da Escola e a doença falciforme”. O evento on-line fez alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, comemorado em 19∕6.
O gerente pedagógico da Gerência de Atividades Complementares e Programas Especiais (Gacpe) da Semed, Mário Jorge Serrão, comentou sobre as ações da secretaria nesta perspectiva de acompanhamento.
A palestra teve como objetivo informar e mostrar como acompanhar os alunos da rede municipal de ensino diagnosticados com a enfermidade, que causa complicações que podem afetar órgãos e sistemas do corpo, com expressiva morbidade, redução da capacidade de trabalho e da expectativa de vida, necessitando de identificação e tratamento.
A palestrante do evento foi a assistente social e técnica da área de Saúde da População Negra, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Georgina Sarkis. Na ocasião, além dos sinais da doença, ela também comentou sobre a parceria entre a Semsa e a Semed.
“A prefeitura, por meio da Semed, se preocupa, de um modo geral, com todas as doenças que venham a atingir nossos alunos. A doença falciforme é pouco conhecida entre pais e professores, então temos a preocupação de debater sobre ela, para que nossos professores tenham a capacidade de ajudar os nossos alunos que possuem esse diagnóstico. A partir dessa palestra vamos reforçar essas ações de conscientização nas escolas”, destacou.
Segundo ela, a identificação ocorre primeiramente na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam), com o teste de pezinho e o exame eletroforese de hemoglobina. “Quando identificada, o tratamento começa em qualquer Unidade Básica de Saúde próxima à casa do paciente”, completou.
“O laço de transversalidade da saúde e da educação deve ser mantido, porque as estratégias de educação fortalecem a saúde e vice-versa, sendo que o objetivo do nosso trabalho é que esse conhecimento chegue à população. Os profissionais da educação precisam estar atentos com aquele aluno faltoso, entristecido, pálido e que vai ao banheiro com frequência, porque são sinais da doença”, disse Georgina, que também falou sobre o tratamento.
A doença falciforme é uma alteração genética, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante, designada por hemoglobina S, que provoca a distorção dos eritrócitos, fazendo-os tomar a forma de “foice” ou “meia-lua”.
Doença
Texto – Andrew Ericles ∕ Semed
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Palestra virtual ‘O papel da escola e a doença falciforme’ é realizada pela prefeitura Prefeitura Municipal de Manaus.
Fotos – Cleomir Santos ∕ Semed