Dois pacientes também de Rondônia já haviam sido transferidos para Manaus, na madrugada de terça-feira (16/03). Além deles, outras duas pessoas vindas de Porto Velho (RO) chegaram à capital amazonense no primeiro fim de semana de março, durante uma ação emergencial realizada enquanto o Amazonas se preparava para iniciar, de fato, a Operação Gratidão.
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Por Agência Amazonas
Paciente de Rondônia chega a Manaus para continuar tratamento da Covid-19- Foto: Lucas Silva/SecomO Amazonas recebeu, na madrugada desta quarta-feira (17/03), como parte da “Operação Gratidão”, mais um paciente vindo do estado de Rondônia, para dar continuidade ao tratamento de Covid-19 em Manaus. O paciente, um homem de 29 anos, desembarcou no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e foi encaminhado, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, ao Hospital Delphina Aziz, referência para casos de coronavírus.
A “Operação Gratidão”, assim como as demais ações de enfrentamento à pandemia, é resultado de um planejamento alinhado entre o Governo do Amazonas, órgãos de controle e o Ministério da saúde.
Além de prestar Solidariedade aos outros estados, a missão é, também, um reconhecimento ao apoio que o Amazonas recebeu de 17 unidades federativas que acolheram pacientes com Covid-19, nos meses de janeiro e fevereiro, em que o estado enfrentou o momento mais crítico da pandemia. Ao todo, 542 pessoas foram transferidas para outras localidades do país. Até terça-feira (16/03), 432 pacientes receberam alta, dos quais 418 retornaram ao Amazonas, conforme dados da Secretaria de Estado de saúde (SES-AM).
O planejamento da SES-AM para receber pacientes de outros estados será consolidado em um Mapa Diário de Leitos da “Operação Gratidão”, com a quantidade de leitos disponíveis na REDE, o número de remoções em andamento dentro do Estado, o número de pacientes locais aguardando remoções já com vagas reservadas, o saldo remanescente e os leitos disponibilizados para pacientes de fora.
Leitos
Além do Delphina Aziz, a operação conta com leitos no Hospital Nilton Lins, na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado e no pronto-socorro Platão Araújo.
O estado também prevê a oferta de leitos clínicos para pacientes leves e moderados, mas sempre levando em consideração a taxa de ocupação de UTI, tomando como parâmetro a constatação de que, em média, 20% dos pacientes do Amazonas que foram para outros estados agravaram e precisaram de UTI.
O cálculo também prevê reserva técnica, ou seja, nem todos os leitos remanescentes devem ser usados.
Taxa de ocupação
Até esta terça-feira, conforme informado no boletim diário de novos casos de Covid-19, emitido diariamente pela Fundação de Vigilância em saúde no Amazonas (FVS-AM), a taxa de ocupação de leitos clínicos na REDE pública estava em 50,76%; enquanto a de UTI era de 79,62%.
