O aumento das hospitalizações de pacientes com Covid-19, gerou pressão sobre a rede pública de saúde, aumentando drasticamente o consumo e causando a escassez de oxigênio (O2) no Amazonas. Outros municípios também têm recebido o apoio do Estado, através de cilindros, já que a maioria não utiliza tanques de armazenamento.16:24 – 03/02/2021
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O município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus) tem recebido ajuda do Governo do Amazonas para garantir a oferta de oxigênio medicinal, durante a pandemia da Covid-19, mesmo fazendo parte da lista de municípios com gestão plena na saúde. Entre o final de janeiro e esta quarta-feira (03/02), foram enviados àquela localidade, 18 mil metros cúbicos do insumo. Metade do que foi direcionado ao município, chegou ao Estado através de doação do movimento S.O.S Amazonas.
A oxigenioterapia é considerada essencial no tratamento de quadros moderados e graves da Covid-19, bem como, de outras deficiências pulmonares/respiratórias. Entre elas, as causadas pelas SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves), comuns no Amazonas durante o período chuvoso.
No caso de Parintins, o município conta, atualmente, com duas miniusinas que geram, de forma independente, 960 metros cúbicos de O2 ao dia. Um terceiro aparelho será instalado no Hospital Regional de Parintins, ampliando a produção para 1.728 metros cúbicos, um acréscimo de 80%.
A estratégia, que antes era direcionada apenas para pacientes com Covid-19, foi ampliada para outras áreas, permitindo o acesso de amazonenses a terapias especializadas fora do Amazonas.
Outras medidas – A pressão sobre o SUS (Sistema Único de Saúde), gerada pela pandemia do novo coronavírus, levou o Governo do Estado a desenvolver, através de cooperação com o Governo Federal, um plano logístico que tem garantido o abastecimento das unidades de saúde locais com oxigênio medicinal, além de possibilitar a remoção diária de pacientes do Amazonas para hospitais federais em outras unidades da federação.
Além disso, a chegada de oxigênio vindo de outras fontes/estados ocorre diariamente, através de diferentes modais (terrestre, fluvial e aéreo), seguindo cronograma pré-estabelecido. Parte do insumo é viabilizada pela fornecedora de gases medicinais White Martins e pelo Ministério da Saúde. O transporte recebe o apoio das Força Aérea Brasileira (FAB).