O governador do Amazonas, Wilson Lima, recebeu, nesta segunda-feira (18/01), as primeiras doses da Coronavac, a vacina contra Covid-19 que está sendo distribuída pelo Ministério da Saúde a todo o país. O estado contará com 256 mil doses do imunizante para aplicação no grupo prioritário da população. De lá, o governador segue para Brasília (DF), onde terá reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
Uma solenidade de entrega do imunizante desenvolvido por pesquisadores do Instituto Butantã foi realizada no Centro Logístico do Sistema Único de Saúde (SUS), em Guarulhos (SP), pelo Ministério da Saúde. Armazenadas em câmaras frigoríficas a menos 18°C, as vacinas serão enviadas dessa base para os estados em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) ainda hoje.
A previsão é que o lote chegue a Manaus no fim da tarde de hoje, quando já se inicia a distribuição para os postos. A imunização deve iniciar até esta terça-feira (19/01) pela manhã.
“A divisão de quantas doses vão para cada região já foi feita. O estado do Amazonas vai ficar com 256 mil doses, nesse primeiro momento, e mais 50 mil doses do governo de São Paulo. Essa é a esperança para que a gente comece a voltar nossa vida à normalidade, principalmente nosso estado, que está sendo muito afetado pela Covid-19. É uma mensagem de esperança, de luta. Estamos em uma guerra e é preciso que todos estejamos empenhados nesse propósito”, disse Wilson Lima.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a liberação de 6 milhões de doses da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã e disse que os estados podem começar a vacinação ainda hoje. “A liberação do uso emergencial pela Anvisa é um marco histórico para o país. É o primeiro passo para a maior campanha de vacinação no mundo. Ainda nessa semana, passaremos para o segundo colocado no mundo (em vacinação)”, afirmou Pazuello.
O ministro disse, ainda, que na próxima semana devem chegar as doses da vacina desenvolvida pela Astra Zeneca. Nesse primeiro momento serão vacinados profissionais de saúde, idosos que residem em instituições de longa duração, indígenas aldeados e pessoas com deficiência.
“O início da vacinação não nos desobriga a continuar com o uso de máscara, as medidas de prevenção e afastamento social. Continuaremos vivendo dessa forma até ter a pandemia controlada”, alertou Pazuello.
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