Da capacidade total de produção de oxigênio por usinas no estado, que hoje chega a 16.344 metros cúbicos (m³), 10.176 m³ podem ser gerados nas usinas já instaladas em unidades de saúde do interior do Amazonas.
Dar autonomia na geração do gás medicinal às unidades de saúde do interior, onde o desafio logístico de transporte de Manaus para os municípios é maior, é a meta do Governo do Amazonas. Pensando em aumentar a autonomia dos hospitais com relação a esse insumo, principalmente nos municípios, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) concentra esforços agora para adquirir mais 29 usinas.
No dia 25 de março, o Centro de Serviços Compartilhados (CSC-AM) realizou um pregão para aquisição de mais nove usinas para o interior.
Três usinas novas foram adquiridas na semana passada, com os recursos empenhados, e a entrega dos equipamentos pelos fornecedores está sendo aguardada. Duas usinas têm capacidade de 13m³/hora e uma tem capacidade de 17m³/hora.
A produção autônoma de oxigênio no interior tem sido um diferencial que permitiu o Amazonas superar a crise de desabastecimento de oxigênio vivida em janeiro, ressalta o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo.
Por divergências entre o valor cobrado pelas empresas interessadas no negócio e o orçado pela SES-AM, não houve vencedor. A secretaria segue buscando novos interessados em vender os equipamentos para o Estado.
Onde há usinas
No interior, há 25 usinas em operação em 20 municípios: Alvarães, Apuí, Autazes, Barcelos, Carauari, Careiro, Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara (3 usinas), Lábrea, Manacapuru, Maués (2), Nova Olinda do Norte, Parintins (3), Santo Antônio do Içá, Tabatinga, Tapauá, Tefé e Urucará.
“As usinas foram instaladas no interior com o objetivo de dar autossuficiência a esses municípios”, lembra o secretário.
Em Manaus, há 13 usinas em operação: no Hospital Geraldo da Rocha, Fundação Cecon, Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Hospital Beneficente Português, Hospital Delphina Aziz (2 usinas), Hospital Francisca Mendes, Hospital e
Pronto-Socorro João Lúcio, Instituto da Criança do Amazonas (Icam), Maternidade Azilda Marreiro, Hospital Adventista (2).
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Por Agência Amazonas
Foto: Herick Pereira/Secom