Utilizando hoje duas aeronaves, sendo uma delas na categoria anfíbio, a Casa Militar tem atuado em várias frentes, abrangendo inúmeros serviços de apoio ao enfrentamento à pandemia da Covid-19. Entre eles, estão o transporte de vacinas através de solicitação da FVS; o translado de corpos de pacientes acometidos pela Covid-19, da capital para o interior; o transporte de equipes técnicas da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) para a instalação de miniusinas geradoras de oxigênio em diversas cidades amazonenses.
Há 54 minutos
Por Agência Amazonas
Distribuição de vacinas contra a Covid-19 para municípios do interior do Amazonas – Foto: Lucas Silva/SecomEstado com o maior percentual de vacinados entre as unidades da federação (mais de 8%), o Amazonas tem contado com o apoio logístico da Secretaria da Casa Militar para avançar com a imunização da população do interior, abrangendo, principalmente, localidades mais distantes da capital. Até agora, pelo menos 30 cidades receberam, da equipe do Departamento de Aviação do órgão, as doses necessárias para a execução do Plano Nacional de Imunização (PNI), traçado pelo Ministério da Saúde (MS) e coordenado no Amazonas pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).
Distribuição de vacinas com apoio logístico da Casa Militar do Amazonas. FOTO: Lucas Silva/Secom.
O chefe da Casa Militar, coronel Fabiano Bó, explica que a eficiência na logística tem contribuído para que o estado seja o que mais vacinou no país, até agora.
As aeronaves da Casa Militar atuam ainda na entrega de equipamentos e insumos (incluindo medicamentos) para melhorias na saúde; no transporte de equipe para o cadastramento e entrega dos cartões para o saque do auxílio emergencial do Governo do Amazonas; e no transporte das equipes que atuam na Operação Enchente, desenvolvida pelo Estado, através da Defesa Civil, entre outros.
A operação para a entrega de vacinas é executada por fases. A última entrega ocorreu há três dias. Alguns municípios contemplados até agora foram: Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Carauari, Lábrea, Boca do Acre, Eirunepé, Fonte Boa, Jutaí, São Paulo de Olivença, Tefé, Tonantins, Itamarati, Envira, Santo Antônio do Içá, Ipixuna, Tapauá, Amaturá, Tabatinga, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Parintins, Alvarães, Borba, Maués, Barcelos, Itamarati, Pauini, Coari, Humaitá e Canutama.
“É um trabalho essencial, principalmente quando se trata do Amazonas, estado com dimensões continentais, e cujo deslocamento e acesso à capital e a certos serviços dependem de auxílio, uma vez que parte das cidades é isolada geograficamente por estrada, e o acesso fluvial acaba sendo mais demorado. Por isso a opção pela entrega de vacinas por via terrestre, processo que tem ajudado a acelerar a imunização”, destacou.