FOTOS: Divulgação/SeprorO Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), acompanhou o início da pesca manejada de pirarucu e a pesca do peixe miúdo, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS), do Instituto Mamirauá, localizada no município de Maraã (distante 634 quilômetros de Manaus).
Há 31 minutos
Por Agência Amazonas
Ação vai até o dia 15 de novembro para pesca de aruanã e durante todo o mês para o manejo de pirarucu
As ações obedecem às normas de acordo com as autorizações do Ibama de números 64 e 32, emitidas respectivamente para a Associação de Pescadores e Pescadoras Artesanais e profissionais e a Colônia de Pescadores Z-32, pertencentes a Maraã, as quais estão sendo aplicadas pelos manejadores dentro do sistema de lagos do Acapu, Preto, Itaúba e Tigre.
O início ocorreu no período de 1º a 5 de novembro, e aproximadamente 650 profissionais estão diretamente envolvidos na atividade, que vai até o dia 15 de novembro para a pesca de aruanã, e durante todo o mês para o manejo de pirarucu. Ao final, a coordenação do Programa de Manejo de Pesca (PMP), do Mamirauá, apresentará os números obtidos nas atividades de manejo e pesca nos lagos da região.
Manejo do pirarucu – O pirarucu é uma espécie ameaçada de extinção. E sua pesca somente é permitida por meio de manejo em áreas de Acordos de Pesca e em Unidades de Conservação (UC) de Uso Sustentável, mediante tratados coletivos entre pescadores e usuários de recursos pesqueiros, com apoio do Governo do Amazonas e autorização do Ibama, de forma a beneficiar populações tradicionais do interior que utilizam o meio ambiente de forma sustentável.
Participaram da ação multi-institucional de apoio ao manejo de pirarucu, os técnicos da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa/Sepror), Josué Vilena, técnico em recursos Pesqueiros; Ricardo Boneth, técnico de manejo de Pesca, e Paulo Ronan, engenheiro de Pesca.