Secretário da Sedecti, Jório Veiga – FOTO DIEGO PERES SECOMApresentando sinais de recuperação de impactos da pandemia de Covid-19 na economia, o Amazonas se destacou no cenário nacional ao registrar alta de 7,3% na produção industrial no mês de agosto, na comparação com julho de 2021. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgada nesta sexta-feira (08/10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento foi puxado pelo desempenho dos setores de bebidas e de equipamentos de transportes.
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Por Agência Amazonas
Dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo IBGE
“Como nós produzimos para abastecer o restante do Brasil, à medida em que a pandemia reduziu o ritmo nos outros estados, foi possível abrir o comércio e os serviços”, observou Veiga.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Jório Veiga, a flexibilização das medidas restritivas da pandemia nos outros estados impulsionou o crescimento industrial no Amazonas.
A pesquisa do IBGE apontou queda em sete dos 15 locais estudados. O recuo nacional chegou a de 0,7%. Contudo, puxada pelo Amazonas, a região norte foi destaque, tendo também o estado do Pará apresentando a segunda maior alta, de 7,1%.
“O Governo do Amazonas priorizou a atividade industrial, de forma que foi possível manter abastecido o mercado brasileiro, em acordo com as indústrias que têm um bom controle do seu ambiente de trabalho, que os deixa seguros o suficiente para desenvolver a atividade industrial”, acrescentou o secretário da Sedecti.
Crescimento do PIB
De acordo com levantamento da Sedecti, divulgado em setembro deste ano, o Produto Interno do Bruto (PIB) do Amazonas referente ao segundo trimestre de 2021 registrou alta de 2,93% (crescimento real) na comparação com o primeiro trimestre de 2021, registrando o total de R$30 bilhões. O crescimento nominal foi de 4,66%.
O Amazonas está entre os seis locais que ficaram em patamares acima do registrado no período pré-pandemia de Covid-19, de fevereiro de 2020. Minas Gerais está 10,3% acima, além de Santa Catarina (4,9%) Paraná (1,8%) Rio de Janeiro (1,4%), Amazonas (1%) e São Paulo (0,1%).
O setor da Indústria totalizou um montante de R$ 8,358 bilhões, e um crescimento de 24,53%, no comparativo com o segundo trimestre de 2020. A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE apontou que o volume de produção da Indústria geral cresceu 198,65% na comparação com o 2º trimestre de 2020, e 82,11% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.
Na avaliação dos setores no período (2º trimestre 2020/2021), o crescimento ficou avaliado da seguinte forma: Agropecuária (27%), Indústria (24%), Serviço (26%).
As Indústrias Extrativas cresceram 19,22% em relação a 2020 e 5,56% na comparação entre os dois trimestres de 2021. Na Indústria de transformação, o destaque foi a fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (que engloba as motocicletas).