O deputado estadual Delegado Péricles (PSL) utilizou suas redes sociais, na tarde desta quinta-feira (13), para reforçar a importância de postura técnica e isenta na condução de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Em post, o parlamentar critica excessos do relator da CPI do Senado que evidenciam palanque político e traça comparativo com a metodologia adotada por ele e membros da comissão instaurada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em maio de 2020.
“Uma CPI desde o seu nascedouro tem que ter o caráter técnico e jamais ser desvirtuada, utilizada como palanque político por quem quer que seja. Ontem a Comissão da Pandemia, no Senado, mostrou o quanto toda uma investigação pode perder seu caráter genuíno com precipitado e político pedido de prisão de um depoente, simplesmente porque as respostas não agradavam o relator (que não possui tanta moral para esse ato)”, escreveu o parlamentar.
Péricles relembrou momentos da CPI da Saúde que, de acordo com ele, evidenciaram clara intenção de depoentes em esconder atos ilícitos, enganar os membros que estavam na condução dos trabalhos. “A CPI da Saúde no Amazonas – que eu mesmo presidi – teve momentos de clara intenção por parte de depoentes de enganar os membros com mentiras, muitas desmascaradas, inclusive, no próprio contexto da reunião. Assim como também encaramos tentativas de discussões exclusivamente políticas. Tudo foi devidamente combatido na hora, com postura isenta e correta”, continuou.
Ainda em post, o deputado estadual reforçou o real objetivo a ser almejado e alcançado pela CPI do Senado, sem que haja espaço para que intenções políticas ganhem mais força do que o trabalho investigativo que realmente precisa ser feito, o que segundo ele, agrava a descrença da população na política do país. “A CPI da Pandemia precisa cumprir seu papel. A população quer saber onde foram parar os bilhões distribuídos aos Estados e municípios. Ninguém quer saber de politicagem e falas deprimentes daqueles que deveriam apenas fiscalizar e investigar o mau uso do dinheiro público’, concluiu.