O Banco de Alimentos é uma iniciativa existente em algumas capitais brasileiras e funciona por meio da coleta de produtos não comercializados por atacadistas, varejistas e até produtores rurais, fazendo chegar produtos de qualidade nutricional a quem não tem o que comer. De acordo com o presidente da Ciama, Aluizio Barbosa, é de total interesse da Ciama e da SEPROR assumir esse compromisso de reduzir as perdas e o desperdício de alimentos.
Há 35 minutos
Por Agência Amazonas
Desde a quinta-feira (27/05), técnicos da Companhia de Desenvolvimento (Ciama) estão trabalhando com uma equipe do Programa Estadual de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos, da Secretaria de produção rural (SEPROR), na elaboração do projeto de um Banco de Alimentos/Unidade de Processamentos de Alimentos para o Estado do Amazonas.
Em apresentação, o coordenador do Programa de Combate ao Desperdício, Carlos Henrique Silva da Conceição, destacou o quanto o Programa avançou nos últimos anos. “Começamos alcançando mil pessoas em março de 2019 e, hoje, conseguimos atender mais de 85 mil pessoas, fazendo um esforço muito grande de coletar, triar e distribuir cestas de alimentos. E isso com pouco mais de 20 trabalhadores realmente dedicados. Imaginem o que conseguiremos fazer se tivermos um Banco de Alimentos estruturado”, exclamou.
“Por determinação do governador Wilson Lima, estamos empenhados em elaborar um projeto de um Banco de Alimentos Metropolitano que venha diminuir os efeitos da crise alimentar resultantes da pandemia”, acentuou.
Ainda de acordo com a coordenação do programa da SEPROR, mais de 60% da população amazonense vive em insegurança alimentar, ou seja, a maioria não conseguirá fazer todas as refeições do dia. Em contradição, 90 mil quilos de alimentos são desperdiçados somente nas 45 feiras existentes em Manaus.
Nesta sexta-feira (28/05) as equipes começaram a traçar as diretrizes de necessidades, pontos de coleta e logística de distribuição a partir de um Banco de Alimentos Metropolitano, que conte com áreas de preparação, armazenagem e até beneficiamento, pontos de coleta junto a produtores, feiras e supermercados, e uma logística envolvendo de caminhões frigoríficos a paletes de plástico.
