A logística contou com o apoio do Ministério da Defesa, através da Marinha do Brasil, que transportou o equipamento até Belém. O tanque foi trazido a Manaus por uma balsa dedicada da Petrobras. O produto será destinado ao abastecimento de unidades de média e alta complexidades do Estado, atendidas pela fornecedora de gases medicinais, responsável pelo fornecimento do produto para a maior parte da rede pública e também da privada.18:37 – 06/02/2021
FOTOS: Diego Peres/Secom
Chegou a Manaus, neste sábado (06/02), um tanque criogênico da empresa White Martins, carregado com aproximadamente 90 mil metros cúbicos de oxigênio medicinal (O2). O equipamento é o maior do tipo, destinado ao abastecimento de unidades de saúde do Amazonas. O tanque saiu do porto de Santos (SP) em um navio da Marinha com destino a Belém (PA), onde foi abastecido com o insumo. A viagem da capital paraense até Manaus durou oito dias.
O tanque permitirá o aumento da capacidade de armazenamento de oxigênio medicinal no Amazonas, medida que auxilia na execução do cronograma de abertura de novos leitos na rede pública de saúde do Estado.
A opção pela utilização do tanque se deu em função da escassez do produto no Estado, ocasionada pelo aumento das hospitalizações de pacientes acometidos pela Covid-19, no mês de janeiro.
Além do tanque criogênico, fazem parte do Plano Logístico, elaborado pelo Governo do Amazonas, com a cooperação do Governo Federal, o transporte de O2 de outros estados ao Amazonas, através dos três modais: aéreo, fluvial e terrestre – o primeiro, com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).
Nesta semana, o governador Wilson Lima informou que com a ampliação do fornecimento de oxigênio e a instalação de miniusinas para a produção independente do insumo, a previsão é de que sejam abertos mais 350 leitos na capital, sendo 100 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 250 clínicos.
Somados à produção local da White Martins, cuja média diária é de 30 mil metros cúbicos, o volume de oxigênio medicinal disponível é suficiente para atender ao consumo atual, que gira em torno de 86 mil metros cúbicos, e pode chegar a 130 mil metros cúbicos nas próximas semanas. Apesar do equilíbrio entre oferta e demanda, o Estado continua em alerta para a adoção de novas medidas que ampliem a oferta do produto, considerado essencial à vida.