Há 18 minutos
Por Agência Amazonas
Delegado Eduardo Paixão, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon) – FOTO: Pelegrine Neto/SSP-AMO comércio eletrônico trouxe diversos benefícios para todos, além da locomoção até as lojas físicas não ser mais tão necessária, boa parte dos produtos são encontrados por preços mais baixos em alguns aplicativos de vendas on-line. Porém, é preciso ter cuidado já que muitos golpes são praticados justamente atraindo pessoas nas plataformas virtuais com preços baixos.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon), alerta para os perigos e as formas de se prevenir dos crimes que ocorrem nesses sites e aplicativos.
É de suma importância analisar os perfis dos vendedores desses sites, o número de vendas que efetuaram, ler os feedbacks, além de verificar se algum parente ou amigo já teve alguma experiência no site. Efetuar pagamentos às cegas é um risco.
O delegado do Consumidor, Eduardo Paixão, enfatiza que preços muito abaixo do mercado, geralmente, são armadilhas para que o consumidor caia em golpes. Segundo a autoridade policial, o indivíduo que fica ligado apenas nos valores baixos dos produtos acaba, muitas vezes, sendo vítima de estelionatários. “Não foque em preços muito abaixo do mercado, pois é indício de que você incorrerá em erro”, completa.
De acordo com o delegado, os consumidores não precisam ter medo de realizar compras de forma on-line, só devem ter mais cautela, principalmente, na hora de fazer os pagamentos. “Tenha o mínimo de estratégia na hora de comprar para ter uma garantia ou algum tipo de segurança. Deposite o dinheiro sempre na conta de pessoa jurídica, jamais de pessoa física”, diz o delegado.
Outra recomendação é procurar formas de pagamento seguras, aquelas que só são efetuadas após o recebimento do produto.
Compras internacionais
Outra preocupação da Delegacia do Consumidor são as compras em aplicativos internacionais, por meio dos quais os consumidores encontram oportunidades de fazer bons negócios, por conta dos baixos preços, já que os produtos disponíveis vêm do exterior. Eduardo Paixão afirma que qualquer negócio feito com empresas internacionais, sem representante no Brasil, está isento do Código de Defesa do Consumidor.
Denúncias
As denúncias devem ser formalizadas na Delegacia do Consumidor ou no Programa Estadual de Proteção e Orientação do Consumidor. Ao registrar a ocorrência, o denunciante deve estar sempre munido de provas como prints do aplicativo/site e links.