As constantes interrupções de energia elétrica, aliada ao péssimo fornecimento do serviço de telefonia, internet e abastecimento de água no interior do estado foram abordadas pelos parlamentares estaduais em debate ocorrido, na manhã desta quinta-feira (5), durante Sessão na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), presidida pelo deputado Roberto Cidade (PV). Os parlamentares foram unânimes nas reclamações contra as concessionárias de serviços públicos.
Em discurso, o deputado Wilker Barreto (sem partido), afirmou receber ligações de correligionários do interior reclamando dos inúmeros apagões e também da qualidade das operações de telefonia. “Recebi um pedido de socorro da presidente da Câmara Municipal de Uarini, vereadora Juci Paula Góes (Podemos), informando que a cidade sofre demasiadamente com uma sucessiva interrupção de energia. Os moradores têm relatado a queima de aparelhos elétricos e comerciantes perdendo produtos. A economia já está fragilizada por conta da pandemia e solicito que a Amazonas Energia seja oficiada para esclarecer ao Parlamento as razões do péssimo fornecimento de energia elétrica”, denunciou.
Wilker Barreto solicitou ao presidente da Casa Legislativa, deputado Roberto Cidade (PV), que a Amazonas Energia seja convocada pela Aleam para esclarecer as interrupções de fornecimento da energia elétrica.
Roberto Cidade, em aparte, disse que o tema é extremamente importante, e lembrou ter participado de uma Audiência Pública para debater o assunto. “Já reclamei diversas vezes sobre a falta de energia elétrica no interior e os representantes da Amazonas Energia chegam na Aleam e dizem que está tudo bem. Por isso, convoco a todos os parlamentares para criar uma Frente Parlamentar em defesa dos consumidores do Amazonas, não só de energia elétrica, mas também de água e telefonia”, conclamou.
Imigrantes Venezuelanos
No Pequeno Expediente, o deputado Tony Medeiros (PSD) falou sobre os imigrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade social que, segundo ele, multiplicam-se nas esquinas de Manaus. “Há descaso daqueles que têm competência para resolver o problema. Parece que as autoridades do Estado se esquivam de enfrentar a situação. É preciso cobrar responsabilidades, se é do Estado, se é da prefeitura, mas afirmo que a responsabilidade é de todos. Não dá pra aceitar crianças ajoelhadas nos sinais pedindo”, afirmou.
Textos e fotos: Diretoria de Comunicação da Aleam