Mesmo apresentando queda de -0,99% em comparação ao mês de novembro de 2019 e de -6,97% em relação a outubro de 2020, as exportações no estado do Amazonas, no mês de novembro de 2020, alcançaram as cifras de US$ 79,42 milhões. É o que apontam os dados da última Balança Comercial do Amazonas, referente ao último mês de novembro, elaborada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
Itacoatiara e Presidente Figueiredo permanecem em alta nas exportações para a Rússia e Reino Unido
No destaque das exportações, e considerado isoladamente, o produto que mais foi exportado, em novembro, aparece como “outras preparações alimentícias”, alcançando o volume de US$ 18,49 milhões, o equivalente a 23,29% do total exportado. O Equador foi o país de destino desse produto e representa a marca de 32,76% da exportação desse valor.
A Venezuela foi o principal destino das exportações do Amazonas, em novembro, garantido a marca de 16,72% do volume total exportado, tendo o item “outros açúcares de cana” como o principal produto a ser exportado para aquele país.
“Seguimos com uma boa tendência no comércio exterior. Algumas variações em função da sazonalidade são normais do processo. O que chama a atenção é a exportação de motocicletas para os EUA, concentrados para o Equador e a contínua venda de produtos alimentícios para a Venezuela”, ressaltou o titular da Sedecti, Jório Veiga.
O item “motocicletas” aparece como o segundo produto mais exportado para o período, registrando o valor de US$ 10,08 milhões, o equivalente a 12,69% do total exportado. O destino das motocicletas fabricadas no Amazonas foi os Estados Unidos da América (EUA), responsáveis por 41,62% das aquisições desse produto.
A China se mantém como a principal origem das importações do Amazonas. O montante é de US$ 406,80 milhões – o que representa a participação 45,61% das importações totais do estado.
Importações – Já as importações registraram crescimento segundo a Balança Comercial do Amazonas de novembro de 2020. O volume foi de US$ 891,90 milhões – um aumento de 5,57% em comparação com outubro de 2020 e de 31,45% em relação a novembro de 2019.
O item “partes de aparelhos telefônicos” aparece nos dados como o segundo produto mais importado, alcançando cifras de US$ 75,72 milhões, o equivalente a 8,49% das importações. A China também surge como a principal origem de 34,96% das compras desse produto.
O principal produto importado aparece como “partes destinadas aos aparelhos transmissores”, no valor de US$ 120,40 milhões, o equivalente a 13,50% das importações (81,05% originários da China).
Interior – De acordo com os dados da Balança Comercial do Amazonas referente a novembro de 2020, em relação aos municípios do interior, Itacoatiara foi o maior exportador com a marca de US$ 12,98 milhões em exportação de soja para a Rússia.
Corrente de Comércio – Em novembro, a Corrente de Comércio do Estado do Amazonas (o total da soma de importações e exportações) totalizou US$ 971,32 milhões – um crescimento de 28,02% na comparação com novembro de 2019 e de 4,42% em relação a outubro de 2020. Esse aumento foi devido à expansão nas importações. O saldo em novembro foi de US$ -812,50 milhões.
Já nas importações, Nova Olinda do Norte se destacou como maior importador com o total de US$ 2,20 milhões, sendo os Estados Unidos o maior parceiro comercial. O item de importação aparece na tabela como “outros veículos aéreos”.
O segundo município que mais exportou foi Presidente Figueiredo, com o montante de US$ 4,44 milhões em exportações de ferro-ligas para a China.
Balança Comercial do Amazonas – A Balança Comercial do Amazonas é um dos estudos produzidos pelo Departamento de Estudos, Pesquisas e Informações (Depi) da Sedecti. O objetivo do trabalho é de acompanhar o desempenho mensal das relações comerciais do estado e, desta forma, permitir o entendimento de sua evolução nas exportações e importações.
Coari ficou em segundo lugar em importações no interior, com o volume de US$ 1,40 milhões, tendo o Reino Unido como principal local de origem de suas importações e o produto exportado aparece como “turboreatores”.