O atraso de salários dos profissionais terceirizados da saúde que atuam no combate do novo coronavírus, causador da Covid-19, no Amazonas foi o principal tema debatido pelo deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) nesta terça-feira (28), em Sessão Ordinária virtual da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Em tom duro, o parlamentar criticou a falta de vontade do Executivo para regularizar os vencimentos e cobrou um cronograma para o pagamento imediato da categoria, que alegam estar de cinco a sete meses sem receber.
Para Wilker, o atraso no salário de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, maqueiros e demais profissionais que estão na linha de frente no enfrentamento da pandemia é uma insensibilidade por parte do Governo.
“É um governo insensível, desumano e que destrata os profissionais de saúde que estão na linha de frente contra a Covid. Os nossos heróis estão saindo de suas casas muitas das vezes sem comer, sem deixar um pão para os seus filhos para salvar a vida dos nossos irmãos amazonenses. E o governo sequer afirma quando irá pagar os salários atrasados. É inadmissível”, desabafou Barreto.
O Líder da Minoria na Casa pediu, também, sensibilidade dos demais parlamentares para cobrarem uma solução imediata do Governo para pagar os profissionais. “Essa Casa precisa cobrar do Governo para que regularize o pagamento dos terceirizados o mais rápido possível. O Estado precisa de um cronograma para se colocar os pagamentos em dia até o final da semana, sob pena da Casa ser julgada pela sociedade como conivente pelos atos desumanos deste Governo”, afirmou Wilker.
Falta de EPIs
Outro tema abordado por Wilker foi a falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) aos profissionais de saúde, que estão trabalhando no combate à pandemia sem a devida proteção e sendo expostos à contaminação. O parlamentar cobrou um posicionamento mais concreto do Governo e uma solução para garantir a vida dos profissionais.
“Uma hora a liderança do Governo diz que vai faltar EPIs, outra hora diz que não vai faltar, mas o problema é a logística. A Cema (Central de Medicamentos) fica na Duque de Caxias, se não conseguir sair de lá para ir ao 28 de Agosto, isso me preocupa. Logistica é daqui para Juruá, Itamarati, municípios mais distantes. Essa desculpa não me entra na cabeça”, finalizou.
Gabinete do Deputado Wilker Barreto (Podemos)
Texto: Assessoria do Deputado
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Foto: Danilo Mello/Aleam