O retorno presencial dos estudantes às aulas no segundo semestre deste ano, que ainda está indefinido, foi um dos temas discutidos pelos vereadores, nesta terça-feira (21), durante o Pequeno Expediente da sessão plenária na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Os parlamentares querem uma resposta da Secretaria Municipal de Educação (Semed) sobre quando e como será essa volta, além do protocolo que deverá ser utilizado pelo órgão, de enfrentamento à ação do novo coronavírus.
Como o tema é bastante polêmico, alguns acreditam que ainda não é o momento para o retorno presencial às aulas, alegando que o vírus continua presente e os riscos de contaminações, também. Outros defendem o retorno imediato, até mesmo para evitar problemas graves como a violência doméstica contra crianças e adolescentes, causada também por conta da permanência dos estudantes em casa, por muito tempo.
Os parlamentares se manifestaram preocupados com a situação e até sugeriram que a titular da Semed, Kátia Schweickardt, volte à Câmara de Manaus para prestar esclarecimentos sobre o assunto.
A secretária participou em junho de uma tribuna popular virtual na CMM. Na ocasião, ela informou que, mesmo com as aulas presenciais suspensas, desde março, a secretaria conseguiu manter as aulas para mais de 230 mil alunos do nível fundamental 1 e da educação infantil, em Manaus e em áreas rurais e ribeirinhas. Desse total, 140 mil têm assistido a tudo de casa, de forma virtual, assessorados, inclusive, por material impresso.
Para manter o calendário escolar sem tantos prejuízos, a prefeitura criou o projeto “Aula em Casa”, feito em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc). Desde o dia 1º de abril, os alunos participam das atividades, como forma de assegurar o distanciamento social, em decorrência da Covid-19.
Pesquisa
Em junho passado, o Executivo chegou a realizar uma pesquisa com professores, alunos e pais, para saber a opinião dos mesmos sobre o retorno das atividades nas instituições de ensino.
Um Grupo de Trabalho (GT) intersetorial foi criado, com participação das áreas de saúde, educação e assistência, para fazer o monitoramento epidemiológico e organizar os protocolos de segurança para um possível retorno que, segundo a Semed, só será possível a partir das deliberações dos órgãos de saúde.
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Texto: Isaac Júnior – Dircom/CMM
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
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