A resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação e do Desporto (MEC), estendendo o ensino remoto até dezembro de 2021 para o ensino público e privado, foi avaliada com cautela pela deputada professora Therezinha Ruiz (PSDB). “Então é preciso ampliar o investimento nos equipamentos tecnológicos da educação, para que os professores e alunos tenham acesso à Internet com eficiência”, observou a deputada.
A proposta foi aprovada na terça-feira (6), tendo em vista as restrições impostas pela pandemia do novo coronavirus, que está levando as redes de educação a se adaptarem ao ensino híbrido, com aulas presenciais e remotas. A resolução também recomenda que os sistemas de ensino não reprovem os alunos.
O CNE sugere ainda o ano contínuo, através do reordenamento curricular, para que as redes possam fundir os anos, de modo que os alunos concluam em 2021 o conteúdo que ficou prejudicado no atual ano letivo, devido à pandemia.
De acordo com Therezinha Ruiz, que preside a Comissão de Educação da Aleam, a resolução do CNE estabelece pontos importantes como o reordenamento curricular, mas ressalva, que o documento, não se posiciona sobre questões como as avaliações. “O que nos preocupa é que não há qualquer mudança sobre o Saeb, que avalia a educação em cada Estado”, observou.
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um processo de aplicação anual de exames, em larga escala, nas escolas públicas e privadas de todo País.
A deputada analisa que com as mudanças no ensino em 2020, em decorrência da pandemia, a educação brasileira não terá uma evolução satisfatória. Por isso, Therezinha defende a valorização das práticas pedagógicas exitosas desenvolvidas por professores, que motivam os alunos e facilitam a aprendizagem.
A resolução do CNE terá ainda que ser homologado pelo MEC.
Gabinete da Deputada Therezinha Ruiz (PSDB)
Texto: Assessoria da Deputada
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