O deputado Sinésio Campos (PT) voltou a cobrar o atendimento de saúde nos municípios do Estado aos servidores da Educação que são usuários do plano de saúde oferecido pela Hapvida, mediante convênio firmado com o Governo do Amazonas. A cobrança foi feita na manhã da terça-feira (16), em pronunciamento, durante Sessão virtual realizada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). “A Hapvida está ganhando dinheiro sem prestar o devido serviço”, denunciou.
O deputado lembrou que está cobrança vem sendo feita desde 2018, quando apresentou proposta, na forma de requerimento, para encaminhamento de indicação, ao governador do Amazonas, para que a Hapvida firmasse convênios com clinicas particulares para a prestação de atendimento aos profissionais da Educação do Estado. Contudo, ele alega que nunca obteve resposta por parte do Governo e muito menos pela Hapvida. “A empresa tem 250 mil clientes (usuários). Mas dispõe de somente 80 leitos. Isso em Manaus. Portanto, a metade dos trabalhadores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) fica à margem desses serviços médicos”.
O parlamentar citou ainda que nesta segunda-feira (15) houve uma fiscalização da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) que constatou que os serviços previstos no convênio da Hapvida como o governo do Estado não estão sendo cumpridos. “E, neste período de pandemia de Covid-19, a empresa deixou de prestar atendimento e está encaminhando os pacientes para clínicas particulares e até mesmo ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, está pegando carona no SUS”, acusa.
Diante dos fatos Sinésio Campos acionou as Comissões de Defesa do Consumidor, de Educação e de Saúde, da Aleam, para que adotem medidas cabíveis para coibir a falta de cumprimento do convênio com o Governo do Estado e de fiscalização do atendimento prestado aos usuários do Amazonas (consumidores).
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