O deputado Sinésio Campos (PT) anunciou a realização de uma reunião, no dia 17 de agosto, entre a direção do plano médico-hospitalar Hapvida, Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc) e Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para tratar da falta de atendimento de saúde nos municípios do Estado, aos servidores da Educação que são usuários do plano de saúde oferecido pela Hapvida mediante convênio firmado com o Governo do Amazonas.
O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (29), em pronunciamento, durante Sessão híbrida realizada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). “A Hapvida está ganhando dinheiro para prestar o atendimento que não faz. Desserviço que vem se arrastando ao longo da gestão de vários governadores do Estado”, disse.
O deputado apontou que apesar de ser alvo de denúncias de negligência, o Hapvida recebeu no primeiro semestre desse ano R$ 42,9 milhões do governo Wilson Lima (PSC), por meio da Seduc, para prestação de serviços de saúde. Parte desse valor, R$ 7,2 milhões e R$ 7,6 milhões, foi de empenhos do ano passado, do governo passado.
Sinésio Campos lembrou que vem denunciando a irregularidade desde 2018, inclusive apresentando propostas de indicativos ao Governo do Estado e Seduc solicitando que sejam firmados convênios com clínicas particulares com o intuito de obter a prestação do serviço de assistência médica hospitalar e ambulatorial ao plano de saúde Hapvida nos municípios do Estado para atender aos usuários servidores públicos da educação.
O parlamentar relatou que a direção da empresa enviou duas diretoras, Jovelina e Tarita, que se comprometeram em buscar uma forma de atendimento nos municípios. Contudo, a ausência não foi suprida. As diretoras voltaram a procurar o parlamentar no último dia 21 e concordaram em participar de uma reunião ampliada no seio da Comissão de Educação da Aleam, com a presença da Seduc, Comissão de Direitos do Consumidor e, inclusive, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), para resolver definitivamente o problema.
O encontro, em forma de Audiência Pública, está agendado para o dia 17 de agosto. “Essa cobrança vem sendo feita desde 2018. Contudo, nunca obtivemos resposta da parte do Governo, Seduc e, muito menos, pela Hapvida. A empresa tem 250 mil clientes (usuários). Mas dispõe de somente 80 leitos. Isso em Manaus. Portanto, a metade dos 30 mil trabalhadores da Secretaria de Educação fica à margem dos atendimentos. A Seduc paga por um serviço que é prestado de forma parcial, tendo em vista que para ter acesso aos serviços oferecidos pelo plano de saúde o servidor tem de se deslocar a Manaus”, criticou.
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