A convite do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Joelson Silva (Patriotas), os senadores Plínio Valério (PSDB) e Eduardo Braga (MDB) participaram da sessão plenária virtual desta quarta-feira (13/5) para esclarecer sobre os recursos enviados para o estado do Amazonas e também para a capital.
A sessão foi dividida em duas partes, a primeira com a participação de Plínio Valério e a segunda com Eduardo Braga, que responderam aos questionamentos e dúvidas dos vereadores.
Plínio Valério, fez um resumo de todos os recursos enviados para o estado no combate ao coronavírus, no total de R$ 458 milhões, apenas para construção de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s), compra de Equipamentos de Proteção Individual, como máscaras, luvas e álcool em gel dentre outros, e também para contratação de profissionais.
Além disso, outros recursos foram e estão sendo enviados, de acordo com Plínio, como as emendas de bancada dos deputados e senadores, bem como a suspensão de dívidas, o que eleva ainda mais esse valor.
“Temos, por exemplo, a suspensão de R$ 679 milhões de dívidas com a União, que vai aliviar a receita do Estado e municípios, que poderão utilizar esses recursos no combate a covid-19” enfatizou Plínio Valério.
Questionado quanto a ajuda às empresas, Plínio explicou que foram aprovados vários projetos de apoio aos empresários, sejam eles grandes, médios e pequenos, mas que a intenção era ajudar principalmente as médias e pequenas empresas, que são as mais afetadas pela crise.
O senador ainda foi perguntado sobre projetos de redução nas faturas de água e energia elétrica, que segundo ele são discutidos no Congresso Nacional. “É algo que discutimos bastante, como todos estão em casa, é comum o aumento nas faturas e com certeza deve ter algum projeto, entre tantos que estamos votando, que prevê algo nesse sentido”, disse.
Outro assunto bastante discutido foi quanto a uma possível ajuda do Exército na organização das filas dos bancos que estão pagando o auxílio emergencial. Na opinião de Plínio, esse não é o momento. “É algo que causaria um grande impacto entre as pessoas, entendo que existe um alto risco por conta da aglomeração de pessoas nestes locais, mas a presença de militares iria causar uma repercussão igual a dos cemitérios, temos que encontrar outros meios para ajustar essa questão”, opinou o senador.
No segundo momento da sessão virtual, o senador Eduardo Braga apresentou uma planilha com todos os recursos que estão sendo enviados para o estado do Amazonas.
Contudo, ele salientou mais sobre os recursos enviados para a capital amazonense, na ordem de mais de R$ 320 milhões, somados entre verbas destinadas para o combate ao coronavírus, e também a suspensão das dívidas.
Perguntado sobre quando estes recursos chegaram de fato, o senador explicou que boa parte dele já foi enviado desde janeiro. “Já enviamos desde janeiro até hoje, algo em torno de R$ 600 milhões, oriundos da União, emendas e programas de socorro. Quanto aos outros recursos recentemente aprovados depende da sanção da presidência e aqui faço uma crítica a essa briga que existe entre governo, municípios e presidência, sobre o que fazer ou não enquanto o coronavírus está matando milhares, e não é momento para isso” criticou Eduardo Braga.
O parlamentar ainda apresentou um cronograma feito no Congresso Nacional para tentar minimizar os efeitos causado pelo coronavírus. “Entendemos que precisamos seguir uma ordem que é, não deixar faltar recursos para saúde, ajudar os que não tem carteira assinada e salvar as empresas e seus trabalhadores para que ninguém seja prejudicado” disse.
Eduardo Braga ainda defendeu um lockdown relativizado, visto o grande número de casos em Manaus. “Veja por exemplo as feiras, elas continuam em pleno funcionamento, e é um local totalmente propício para a proliferação da doença. Infelizmente as pessoas não estão entendendo a gravidade dessa situação e por isso é importante que o Executivo Municipal tome alguma providência quanto a isso”.
Quanto aos reajustes nos planos de saúde em Manaus, que repercutiram inclusive nacionalmente, Eduardo Braga adiantou, que deve ser votado nos próximos dias um Projeto de Lei, de sua autoria, que suspende qualquer reajuste nos próximos 120 dias.
Texto: Tiago Ferreira – Dircom/CMM
Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
Edição: Francismar Lopes – Dircom/CMM
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